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Entrevista Renascença/Ecclesia

Diretor da Pastoral da Saúde: “É necessário repensar serviços e aumentar o apoio domiciliário”

09 fev, 2025 - 09:30 • Henrique Cunha (Renascença) e Paulo Rocha (Agência Ecclesia)

"A Esperança Não Engana" é o título da mensagem do Papa para o 33º Dia Mundial do Doente, que se celebra a 11 de fevereiro. Em vésperas da celebração instituída pelo Papa João Paulo II, em 1992, é convidado da Renascença e da Agência Ecclesia, o diretor da nacional da Pastoral da Saúde, o padre Miguel Ângelo da Costa,​ que é também, desde abril de 2024, coordenador das Capelanias Hospitalares, além de capelão no Hospital de Braga, desde 2007.

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O diretor da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, padre Miguel Ângelo da Costa, defende que a realidade vivida no sector da saúde exige que se repense “os serviços para responder adequadamente e atempadamente às situações”.

“É necessário repensar serviços e aumentar o apoio domiciliário”, diz o responsável em entrevista à Renascença e à Agência Ecclesia, em vésperas do Dia Mundial do Doente.

A forte subida do preço da mensalidade em lar, que “ronda os dois mil euros”, é também razão para se “repensar a assistência domiciliária”, defende.

O sacerdote reflete sobre a realidade dos doentes que permanecem nos hospitais porque “não têm para onde ir” e revela que acompanha “várias pessoas que não têm retaguarda nenhuma”.

“Recordo-me de uma que está há quase três meses no hospital porque não tem ninguém”, acrescenta.

O também coordenador das Capelanias Hospitalares sugere “um pacto social” para que se enfrentem as dificuldades que se verificam no planos dos cuidados paliativos.

"É necessário que, até como sociedade, digamos quais são as nossas prioridades”, sustenta.

Miguel Ângelo da Costa convida à participação na celebração do Dia Mundial do Doente, prevista para terça-feira no Santuário de Fátima.

"Os recursos não chegam para tudo"

A mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Doente aponta-nos à esperança, mas a realidade da saúde em Portugal, em várias situações, causa um certo desespero. Como lidar com estas realidades e como transmitir essa mensagem de esperança a quem sofre com a doença?

É mesmo nessa linha: é sermos os promotores dessa esperança quando não a há. Podemos desanimar se olharmos só a fatores externos, a necessidades, a desafios, mas somos os primeiros a querer, realmente, que haja esperança.

E é muito interessante, na linha do Jubileu. Era esperado, claro: infundir esta esperança no mundo da saúde, desde os que sofrem, os doentes, até aos que trabalham. Certamente que é muito importante para poder marcar uma era nova, viver um tempo novo, senão é tudo contra a maré.

Mas será esse um discurso que tem acolhimento, nomeadamente junto dos doentes, quando os tempos médios de espera nas urgências atingem horas que a própria ministra da Saúde considera inaceitáveis?

Eu tenho visto muitas realidades. Claro que, quando se fala de vida, de cuidados que são mesmo urgentes, isso não é negociável. Não deve ser, em qualquer aspeto. Mas estamos, se calhar, a pôr a fasquia muito alta, porque queremos sempre o melhor. Se formos ver outros países, nós estamos muito bem. Agora pede-se tudo: desde cuidados de saúde, desde medicamentos caros, tudo, e tem de haver também alguma razoabilidade. Eu pareço político a falar...

"Um discurso sempre pessimista, um discurso sempre 'não temos' é um desespero"

Parece-me bastante otimista, relativamente à realidade...

Faz parte de mim ser otimista, mas a questão tem a ver com sermos sensatos e termos os pés no chão, porque, certamente, os recursos não chegam para tudo. É inegociável as questões da vida, as questões importantes, haver estabilidade no trabalho, haver tudo isso, mas também teremos de ser sensatos na gestão desses recursos e, se virmos o que temos, temos muito e podemos agradecer esse muito que temos. Fez eco disso a senhora ministra, quando se assinalou os 45 anos do Sistema Nacional de Saúde, e, se formos sérios a ver o que temos, penso que temos muito. Não é o suficiente, podemos ter mais e é isso que queremos. Agora, um discurso sempre pessimista, um discurso sempre "não temos" é um desespero que é o fim do mundo. Temos de ser realistas.

Mas também temos na realidade, do dia-a-dia, como o encerramento sucessivo de urgências hospitalares, nomeadamente de obstetrícia, que também constitui um indicador. É necessário repensar um modelo de assistência de emergência?

Sim, tudo isso é necessário, porque temos outros desafios com populações que se reorientam. Falo do caso de Braga, onde temos muita imigração. Agora, brasileira, mesmo muita, e acontece também noutras cidades. Tem de se repensar os serviços, de modo a que possam responder adequadamente e atempadamente às situações. Agora, na questão de dar a esperança, de ver o que é possível fazer melhor e dar uma nova luz, é este também o sentido da mensagem do Papa, quando atribuiu uma palavra muito especial, chamando-nos "anjos de esperança", podendo dizer que se pode fazer melhor. Podemos, porque temos alguém que nos disse que era possível: o próprio Deus.

"Tem de se repensar os serviços de modo a que possam responder adequadamente e atempadamente"

Como descreve o contacto com as pessoas com quem se cruza, nomeadamente no ambiente hospitalar, e que se deparam com estas dificuldades?

Claro que entrar numa urgência, às vezes, não é agradável, com muita espera, com muita solicitação, mas a minha ação é mais na proximidade, ouvir os desabafos, funcionando, como eu digo, como embraiagem, ou seja, as pessoas poderem ter um sítio, um momento para poderem dizer o que sentem, dizerem, por vezes, o que nem sabem dizer. Portanto, eu não estou na situação da medicação, nem do diagnóstico, nem da resolução de problemas organizacionais, estou com as pessoas, a ouvir, a atender e a acompanhar.

Certamente que houve desabafos, nomeadamente no que diz respeito à demora no atendimento...

Sim, mas a nossa função é mais de assistência ao nível espiritual. Claro que temos gabinetes de atendimento diferentes, mas é mais um nível espiritual, questões de sentido de vida, questões de familiares, culpabilidades, situações de "porquê?", "porquê a mim?", "porquê agora?", "porque é que aconteceu isto?" A nossa área é diferente. Não estamos demitidos e participamos na vida organizacional, mas a nossa área é específica, é a área espiritual. Depois, em Braga ainda mais, certamente, que noutros ambientes do país, também muito a nível da resposta católica, porque temos muita mais solicitação, muitas mais solicitações católicas de sacramentos.

Não acha que tardam medidas estruturais para que se possa gerar mais confiança no SNS?

O país é muito diferente. Falar de continente e ilhas é diferente, falar de interior e de litoral é diferente, falar de Lisboa, Coimbra, Porto e Braga é muito diferente de falar de interior. Por exemplo, em Braga, tenho condições melhores do que em muitos outros locais. Em Braga, temos um hospital novo. Não é tudo perfeito e, por exemplo, estamos sempre a ouvir reclamar de mais espaço, mas, se formos a comparar com outras situações, estamos muito melhor.

Por isso, tenho contactado muitas realidades. Agora, responder se é urgente, claro que é urgente e, certamente, que se está a trabalhar nesse sentido, para poder reorganizar, poder fazer hospitais novos, poder fazer respostas novas. Esta reorganização das ULS [Unidades de Saúde Local] é nesse sentido, no sentido de podermos ter uma resposta mais integrada.

"É necessário que, até como sociedade, digamos quais são as nossas prioridades"

No contacto que tem com a realidade, constata que de facto o grande problema está ao nível dos recursos humanos, da falta de recursos humanos?

Dizem-nos que temos, por exemplo, médicos suficientes.

Estão mal distribuídos?

Temos incentivos diferentes. Trabalhar muitas horas, trabalhar, se calhar, menos remunerados que no privado, claro que não é incentivo. Falámos de médicos, mas podemos falar de outros profissionais.  Se eu encontro uma situação melhor, com melhores condições, claro que vou escolher o melhor para a minha vida. E é nesse sentido que se pode repensar incentivos. Estamos a entrar por este tipo de linha, mas não é propriamente a minha competência. Agora, também acredito que quem é médico por vocação, muitas vezes, não está a olhar para isso. Só que temos essa grande diferença, até das gerações de médicos mais novos e mais velhos. Temos diferentes situações no país, pois é muito diferente estar sozinho numa equipa pequena no interior ou ter todos os recursos num hospital grande, por exemplo.

"Não podemos mudar uma política só com um ano (…) Se queremos construir alguma coisa duradoura, terá de ser uma política duradoura"

Provavelmente, já se deparou com o problema dos chamados internamentos sociais, porque é outro dos graves problemas que o país tem vivido. Em 2024, eles voltaram a aumentar. Em março, havia 2.160 doentes internados por razões inapropriadas. A solução para este problema passa por haver mais camas em cuidados continuados?

De facto, eles não têm para onde ir. Eu acho que tem de se repensar também, por exemplo, a assistência domiciliária e, sobretudo, em lares. Não é a minha área, mais uma vez repito, mas, pela minha visão, já fui pároco, tenho o contacto num hospital... Se o doente não tiver para onde ir... Temos cada vez mais pessoas sozinhas e sem retaguarda familiar. Se precisam, realmente, de cuidados, não podem ser abandonados.

E não ter para onde ir é dramático...

Eu acompanho várias pessoas. Estou a recordar-me de uma doente, concretamente, que já está há quase três meses no hospital porque não tem para onde ir. Pessoas solteiras, pessoas que não têm retaguarda nenhuma em casa. Por vezes, casa alugada, sem condições... O que vão fazer?... Não sei como é nas grandes cidades, mas, em Braga e nos arredores, ter acesso a um lar chega aos dois mil euros de mensalidade. Se eu quiser ir tendo uma reforma de 600 ou 700 euros, mil euros...

Não sei como é noutros sítios, mas em Braga anda por aí, pelos dois mil euros. Notei o aumento, sobretudo nos últimos dois anos.  Porque muita gente me pede ajuda para encontrar uma solução e, realmente, há três ou quatro anos teríamos respostas por 700 ou 800 euros. Agora, o custo está nos 1.900. E repare: há qautro ou cinco anos, se um lar custasse 1.200 euros, era considerado um luxo.

"O prioritário seria encontrar a visão do que queremos e, depois, dar os passos para lá chegar

Acredito que será preocupante, também, a questão do acesso aos cuidados paliativos.  A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos lembra que só uma em cada 10 crianças tem acesso, por exemplo a este acompanhamento em fim de vida. No total dos doentes, mais de 70% continua sem acesso a este tipo de apoio clínico. O que pode fazer-se, na sua opinião, padre Miguel?

Pois... Nós, muitas vezes, queremos fazer omeletas sem ovos.  Para vir dinheiro para algum lado, ele tem de sair de outro lado. Estou a lembrar-me de um discurso famoso da Thatcher [antiga primeira-ministra britânica] que dizia "Somos nós que temos de pagar". Pareço quase economista ou político e não sou...

Não tenho respostas para isso, respostas imediatas. Quem tiver, penso que talvez mereça um Nobel, um prémio social ou económico. Mas nós temos de repensar a longo tempo. Com muito respeito pela classe, nós muitas vezes somos bombeiros, estamos a socorrer isto e a socorrer aquilo e penso que temos que pensar a longo prazo. Fala-se, às vezes, de pactos sociais. Não podemos mudar uma política só com um ano. Se chega ao poder outro partido, num ano, aparece tudo diferente. Se queremos construir alguma coisa duradoura, terá de ser uma política duradoura.

A falta de cuidados paliativos em Portugal não é uma realidade de agora. É necessário esse pacto para que se avance nesta matéria?

Para começar, não é necessário, mas para continuar, sim. É necessário que, até como sociedade, digamos quais são as nossas prioridades. E se é uma prioridade, investimos nisso. E se investimos, também temos de pensar de onde vem o dinheiro. Não quero fugir só para este tema do dinheiro, mas isso não é o prioritário. O prioritário, realmente, seria encontrar a visão do que queremos e, depois, dar os passos para lá chegar. Eu não quero que se cortem as árvores para fazer os navios, como disse o poeta. Falem-se de outro mundo, falem-me da visão. Depois, vai-se arranjar meios, vai-se cortar as árvores e construir os navios para lá chegar.

"A grande dificuldade da sociedade de hoje é que encara a vida como um direito e a vida não é um direito, é um dom"

Avancemos para a sua opinião sobre a lei de eutanásia, aprovada pelo Parlamento, mas ainda não regulamentada, quando se aguarda que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre dois pedidos de fiscalização sucessiva. Considera que o atual quadro parlamentar deveria voltar a analisar o diploma?

Se me perguntam sobre a lei, é claro que primeiro está a vida, é um dom. A grande dificuldade da sociedade de hoje é que encara a vida como um direito e a vida não é um direito, é um dom. É uma afirmação de fé que nós fazemos, seguindo este acolhimento que fazemos de Deus criador e, às vezes, até como sociedade - eu vou dizer isto com todo respeito - parece que temos vergonha dos nossos valores, daquilo em que acreditamos, como fomos construídos. E é este dom que nós podemos, devemos acolher e agradecer, cuidar. E, ao cuidar, temos de ver, realmente, a situação na sua globalidade. Há situações, sistemas de sofrimento, sim, mas é preciso, por exemplo, ver um acompanhamento da dor. Não temos, muitas vezes, e por isso as pessoas caem nessa dor extrema, nessa dor total.

E há também que ver e perceber a questão da distanásia. Às vezes, prolongamos a vida e estamos a desculpar-nos com a eutanásia, quando estamos a exercer distanásia. Já acompanhei várias pessoas que decidiram, por exemplo, não querer um tratamento, ponto final. E preparam tudo. E o médico diz, friamente, “vai viver 15 dias”... Num caso concreto, chegou a nove, mas é assumido. Isto não é eutanásia. A pessoa não teve dor, estava bem acompanhada. Isso é o que precisamos.

A questão política tem de enquadrar a regulamentação respeitando outras opiniões. Estamos numa democracia, teremos de respeitar e temos muitas outras associações. Não estamos sozinhos como Igreja. Temos a Federação pela Vida, por exemplo. Isto não é confessional, é uma questão humana, ética, de vida.

Falando agora da assistência espiritual e religiosa em ambiente hospitalar em Portugal, que contributo é dado pela dimensão religiosa ao cuidado do doente?

O contributo é poder de dar tempo, dar, se for necessário, silêncio, dar a mão, se for necessário, estar presente... O Papa falava, na sua mensagem, do encontro com a pessoa, do encontro pessoa a pessoa. Não é, propriamente, aquela visita rápida. Muitas vezes, pode demorar dias, muitos dias... Primeiro, um encontro pessoa a pessoa. Depois, abre-se - voltando à mensagem - nova esperança para que, mesmo no sofrimento, encontremos sentido. Isto não é propriamente nenhuma espiritualidade, já estamos no campo da psicologia, dos grandes estudos de Viktor Frankl. Dizer que um homem sem sentido também deixa de querer viver e é nessa orientação que nós acompanhamos.

Depois, em questões práticas, temos como coordenação dos SAIERS, que é o Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa, temos a coordenação de que todos os doentes tenham garantido este direito de viver a sua fé.

Independentemente da confissão religiosa a que pertençam?

Isso mesmo. Não é religião A, B ou C que vai que faz isto ou aquilo. É o doente que pode viver a sua fé, com toda a sua liberdade constitucional que tem. Depois, quando há solicitação, reencaminhamos. Temos contactos de várias religiões, se for o caso, ou respondemos nós, se for o caso. Podemos ter três níveis de resposta: muitas vezes, começam num simples contacto humano, espiritual. Depois, podemos ter já um nível mais cristão, desde evangelização, esclarecimento de dúvidas - aquelas questões “o que é que acontece depois da morte”, “o que é que Deus espera de mim”, esses tipos de questões - e, depois, se pedido e se for conveniente, também a parte sacramental, que é a mais pedida. Pode ser a Santa Unção, que é o sacramento na doença, mas também pode ser um casamento ou um batizado.

E é fácil operacionalizar essas respostas?

Acredito que para os serviços da enfermagem, para os serviços médicos ter uma referência, o capelão, é uma coisa, mas ter de canalizar diferentes pedidos, consoante a crença de cada doente e a fé de cada doente, pode não ser tão fácil. Em Braga, quando acolhemos os novos colaboradores, temos várias sessões de formação, de acolhimento, e a assistência religiosa também participa. Temos um módulo em que se explicam os procedimentos. Como qualquer outro serviço, o de urgência, o de cirurgia de medicina ou o que seja, também há o serviço espiritual e religioso, que tem regulamentos internos, tem protocolos, tem procedimentos, tem instituições de trabalho, tem essas coisas todas. As papeladas, burocracias que são necessárias, são mesmo muito necessárias. Por exemplo, se um enfermeiro quiser contactar, tem o procedimento, tem meu número de telefone, tem os contactos. Nós passamos diariamente no hospital - somos dois capelães - e também temos guias que, se têm dúvidas, perguntam e nós temos a resposta ou vamos à sua procura. Se me perguntam pelas testemunhas de Jeová, ou se é um judeu ou um budista, como aconteceu ainda há 15 dias, vamos contactar as religiões mais próximas que possam responder.

E é fácil essa cooperação?

Sim. Temos reuniões mesmo com as equipas e religiões que são credenciadas, tal como nós, capelães, somos credenciados pelo nosso bispo. E um pastor também é credenciado pela sua religião e fazemos esse registo.

"Às vezes, prolongamos a vida e estamos a desculpar-nos com a eutanásia, quando estamos a exercer distanásia"

Como é que vai Portugal participar no jubileu dos enfermos e do mundo da saúde nos dias 5 e 6 de abril, em Roma? E em Portugal, já neste 11 de fevereiro, no Dia Mundial do Doente, no Jubileu do doente e os profissionais de saúde?

Nós tínhamos preparado um programa para os dias 5 e 6, uma proposta que foi reduzida por falta de inscrições a nível nacional, por causa da logística, da viagem...

Já tem uma ideia do número de inscritos?

Não passa diretamente por mim. A nível nacional, essa proposta que fizemos foi suspensa. Irei eu e uma equipa mais reduzida. Sei que, por exemplo, em Braga, os enfermeiros vão por eles e há outras dioceses que fazem por eles... Depois, lá nos encontraremos.

A grande maioria celebrará nas dioceses, porque foi também uma das orientações do Santo Padre: poder viver aqui, na diocese, na proximidade, na parte mais local e, depois, num próximo ano, poder haver um encontro mundial. Claro que há sempre o Jubileu em Roma, que é uma efeméride diferente, é uma oportunidade muito grande, é um momento de graça, assim como é o Jubileu, e será vivido com muitas outras de proximidade. Há também a proximidade com a deficiência. Os capelães, quase todos sacerdotes, vão viver o Jubileu com os sacerdotes, alguns vão com os diáconos. Portanto, há muitos Jubileus em que se pode participar e o Jubileu demora o ano todo, não é propriamente só dia 5 e 6 de abril

Na Pastoral da Saúde, a convite do Santuário de Fátima, teremos um encontro nacional. Deixava este convite a todos, para participarem: é na próxima terça-feira, Dia do Mundial do Doente, dia 11, e será transmitido pelos canais do Santuário. De manhã, constará de um acolhimento, pelas 10h00. Depois, às 11h00, haverá a missa com a Santa Unção. Já temos bastantes inscritos, das várias dioceses. De tarde, haverá uma conferência para aprofundarmos este tema da esperança no momento da doença, na vivência da falta a saúde. Depois, teremos peregrinação até a Capelinha das Aparições, se o tempo permitir. Caso contrário, concluiremos os trabalhos na Santíssima Trindade.

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