12 fev, 2025 - 09:15 • Aura Miguel
“Irmãos e irmãs, rezemos pela paz. Façamos de tudo pela paz”, disse o Papa esta quarta-feira de manhã, no final da catequese.
Com voz ofegante, Francisco - que, uma vez mais pediu ajuda para ler o seu discurso - reafirmou no final da audiência que a guerra é sempre uma derrota e que “não nascemos para matar, mas para fazer crescer os povos”.
O Santo Padre recordou alguns países em guerra e pediu: “Que se encontrem caminhos de paz. Por favor, na vossa oração diária, peçam a paz. Façamos penitência pela paz”.
Ao chegar à Aula Paulo VI e acolhido com prolongados aplausos, Francisco leu apenas a primeira frase do texto desta semana. “No nosso percurso jubilar de catequese sobre Jesus, que é a nossa esperança, hoje detemo-nos no acontecimento do seu nascimento em Belém”, disse, com algum esforço. "E agora, permito-me pedir ao sacerdote leitor que continue a ler porque eu, com a minha bronquite, ainda não posso. Espero que possa da próxima vez”, terminou.
Apesar da evidente dificuldade em falar, o Papa abriu uma exceção e leu pausadamente o resumo da catequese sobre a infância de Jesus, aos peregrinos de língua espanhola.