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bispo das Forças Armadas e Segurança

D. Sérgio Dinis: “Olhemos o futuro com grandeza e esperança”

20 fev, 2025 - 11:39 • Olímpia Mairos

Segundo o novo bispo das Forças Armadas e Segurança, que tomou posse canónica, esta quinta-feira, na Igreja da Memória, em Lisboa, “é urgente despertarmos da indiferença, da apatia, do cansaço espiritual, do desânimo, que podem levar ao fatalismo”.

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D. Sérgio Dinis tomou posse canónica esta quinta-feira como bispo das Forças Armadas e Segurança na sua Sé, a Igreja da Memória, em Lisboa, convidando a que se olhe o futuro com grandeza e esperança.

No dia em que Igreja celebra a memória litúrgica dos Santos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, o prelado sinalizou que “o contexto atual que o mundo conhece e atravessa está cheio de fragilidades, feridas e incertezas”.

“Hoje, também, a Palavra de Deus escasseia e os valores espirituais são esquecidos. É urgente despertarmos da indiferença, da apatia, do cansaço espiritual, do desânimo, que podem levar ao fatalismo”, apontou.

Segundo D. Sérgio Dinis, “somos, por vezes, levados a pensar que só os poderosos (os poderes económico-financeiros e políticos) podem transformar o mundo”, realçando que “Deus conta com os pequenos e os humildes. Conta connosco, com cada um, com cada uma de nós”.

Centrando a sua reflexão na liturgia da Palavra deste dia, e também na vida dos pastorinhos de Fátima, o bispo Castrense sublinhou que Deus chama a todos, segundo a sua vontade, independentemente do contexto social.

“Deus conhece cada um de nós e chama-nos pelo nosso nome. Chama-nos de forma única, segundo a sua vontade”, afirmou, lembrando que “há pouco mais de cem anos, num contexto social muito difícil, num tempo em que também a Palavra do Senhor era rara, quando o mundo assistia a uma das guerras mais sangrentas da humanidade, por desígnio divino, veio do céu a esta terra, à procura dos pequeninos privilegiados do Pai, ‘uma mulher revestida de Sol’, na expressão dos pastorinhos”.

“Todos nós somos chamados por Deus. Também o Senhor nos chama pelo nome próprio, segundo o seu plano e a sua vontade. A uns, chamou a serem pais e mães de família; a outros, para entregarem a sua vida à Igreja, servindo o Povo de Deus como ministros da Palavra, dos sacramentos e da orientação pastoral. A outros ainda, chamou para governarem a ‘coisa pública’, buscando o bem comum; e há também os que são chamados a serem vigilantes da paz e da segurança e garantes da soberania de um povo”, exemplificou.

“Cada um de nós, com a sua vocação e identidade, e na sua própria condição e missão é chamado à santidade”

D. Sérgio Dinis afiançou ainda que “a santidade não está reservada a elites! É puro dom de Deus. Basta que abramos o nosso coração e a nossa vida ao Senhor”.

“Não tenhamos medo de ser santos”, aconselhou, apontando que “precisamos de bispos santos, padres santos, governantes santos, militares santos, polícias e guardas santos”.

Referindo-se ainda ao evangelho deste dia, em que Jesus pega numa criança e a apresenta como quem é maior no Reino dos Céus, D. Sérgio Dinis disse que “Deus faz o mesmo connosco. Eleva-nos, ergue-nos acima de Si mesmo e também nos diz: ‘Vês? És maior do que Eu!’”

“Somos grandes porque Deus nos eleva, mas Ele fá-lo porque somos pequenos. É assim que devemos fazer uns com os outros. Não tenhamos medo. Quando elevamos o outro, é quando verdadeiramente ganhamos autoridade”, esclareceu.

“Que os pequenos /grandes Santos Francisco Marto e Jacinta Marto nos ensinem a ser pequenos neste mundo, para sermos grandes no Reino dos Céus. Olhemos o futuro com grandeza e esperança”, concluiu.

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  • Amândio Correia e
    20 fev, 2025 De Palheiros - na Suíça 18:54
    Tive o privilégio de o conhecer como pároco de Murça. Partilho da honra que muitos sentem por ser agora bispo e desejo-lhe as miores felicidades. Parabéns e um grande abraço

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