21 fev, 2025 - 11:58 • Olímpia Mairos
A Pastoral Universitária do Patriarcado de Lisboa vai promover um ciclo de conversas sobre a esperança para professores e investigadores.
A iniciativa denominada “Creio na Universidade” surge em contexto de Ano Jubilar da Esperança, convocado pelo Papa Francisco, e contempla seis sessões mensais com o contributo de “personalidades relevantes do mundo académico, em conversas sobre a Esperança nas respetivas áreas do saber”.
Em comunicado, é explicado que “com a finalidade de marcar a vivência do Jubileu, a Pastoral Universitária do Patriarcado de Lisboa convidou 12 personalidades, na sua esmagadora maioria figuras de relevo no contexto do Ensino Superior e da investigação científica em Portugal, para conversas abertas sobre a Esperança”.
“Creio na Universidade” arranca em fevereiro e vai prolongar-se até setembro. É uma proposta dirigida especialmente aos docentes e aos investigadores das universidades e politécnicos de Lisboa.
Dos oradores convidados fazem parte, entre muitos outros, D. Alexandre Palma, bispo auxiliar de Lisboa e professor na Faculdade de Teologia da Universidade Católica, o antigo diretor da Faculdade de Letras Miguel Tamen, o médico António Sarmento e o músico Manuel Fúria.
As sessões mensais decorrerão ao fim da tarde, na última quinta-feira de cada mês, no Auditório da Cantina Velha da Universidade de Lisboa.
Segundo os organizadores, a Cidade Universitária, onde está situado o auditório, “é o lugar certo para acolher uma iniciativa deste género, porque obriga a que a Igreja se veja ‘em saída’, como tem insistido o Papa Francisco, e permite que a Universidade, simbolicamente, se torne anfitriã de toda a reflexão humana”.
Ainda segundo a organização, as sessões desta iniciativa começam com um convite para lanchar, pelas 18h30. Segue-se a conversa entre os dois oradores convidados, um tempo de diálogo em espírito sinodal, em pequenos grupos, terminando com respostas a perguntas do público.
Por fim, os organizadores desta iniciativa destacam que “os 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo e os inúmeros séculos em que no Ocidente se acredita que é possível conhecer a verdade não são acontecimentos independentes. Acreditamos que as duas coisas estão intimamente ligadas e, em ano de Jubileu, queremos ir mais longe nessa convicção”.