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Saúde Papa

Arcebispo Fisichella. “Sentimos o Papa Francisco perto de nós”

23 fev, 2025 - 09:23 • Henrique Cunha

Pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização substituiu o Papa Francisco na Missa de celebração do Jubileu dos Diáconos e, antes de ler a homília, aludiu à saúde do Papa. "O Papa Francisco, embora numa cama de hospital, sentimo-lo presente e no meio de nós", referiu.

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“Sentimos o Papa perto de nós”. Na celebração eucarística, por ocasião do Jubileu dos Diáconos, o arcebispo Rino Fisichella, que presidiu à celebração em substituição do Papa, garantiu a proximidade de Francisco, “embora [ele se encontre] numa cama de hospital”.

O Pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização mostrou-se também muito satisfeito por poder ler a homilia que o Papa preparou para o Jubileu dos Diáconos. "É com particular prazer que leio a homilia que o Papa Francisco teria comunicado a todos vós [diáconos] neste domingo especial. Na celebração eucarística, onde a comunhão assume a sua dimensão mais plena e significativa, sentimos o Papa Francisco, embora numa cama de hospital, sentimo-lo perto de nós, sentimo-lo presente no meio de nós. E isso obriga-nos a tornar a nossa oração ainda mais forte e intensa para que o Senhor o ajude no seu momento de provação e de doença”, começou por afirmar, antes de ler a homilia.

Na sua reflexão, o Papa dirigiu-se em particular ao conjunto de diáconos ordenados na celebração da Basílica de São Pedro lembrando-lhes que, “ao receberem o Sacramento da Ordem, descerão os degraus do ministério”. “Digo e sublinho intencionalmente que 'descerão', e não que 'subirão', pois, com a Ordenação, não se sobe, mas desce-se, torna-se pequeno, abaixa-se e despoja-se. Para usar as palavras de São Paulo, abandona-se, no serviço, o 'homem da terra', e se reveste, na caridade, do 'homem do céu'”, sublinhou.

O Papa recordou que o diácono, "investido pessoalmente de um ministério que o leva às periferias do mundo", compromete-se "a ver – e a ensinar os outros a ver – em cada um, mesmo naqueles que erram e causam sofrimento, uma irmã e um irmão feridos na alma e, por isso mesmo, mais necessitados do que qualquer outro de reconciliação, de orientação e de ajuda”.

Francisco saudou, em particular, os diáconos que são “maridos, pais e avós” prontos a alargar as suas famílias aos necessitados, e referiu que a sua missão “é uma das belas expressões de uma Igreja sinodal e em saída”.

O Papa voltou a insistir no apelo ao fim da lógica do “ódio”. “Um mundo onde só prevalece o ódio pelos adversários é um mundo sem esperança, sem futuro, condenado a ser dilacerado por guerras, divisões e vinganças intermináveis – como, infelizmente, vemos ainda hoje, a tantos níveis e em várias partes do mundo”, refere a reflexão preparada por Francisco.

A celebração desta manhã, na Basílica de São Pedro contou com a ordenação de 23 diáconos de sete países.

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