01 mar, 2025 - 14:00 • Ecclesia
O presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), padre Adelino Ascenso, pediu este sábado aos religiosos e religiosas reunidos na celebração em Fátima do jubileu, que sejam “pontes e portas”, genuínos “sinais de esperança” no mundo.
“Será que os senhores da guerra conseguirão desarmar os corações para que a paz seja possível? Tenhamos esperança, esperemos sempre e tenhamos esperança que esses ideias ganharão e se concretizarão, apesar de as pessoas, o mundo, a terra os mares estarem a gemer. Caminhemos juntos na esperança, juntos em sínodo, com esperança”, convidou Adelino Ascenso no final da celebração eucarística, em Fátima, por ocasião do Jubileu da Vida consagrada.
“Que este dia avive em nós o desafio de sermos pontes e portas e genuínos, instrumentos pacificados e pacificadores. O Jubileu é um grande acontecimento social e eclesial. Traz um desafio, o desafio de termos consciência de que todos somos peregrinos de esperança sempre inacabados e que temos a missão de sermos pontes e portas, de corações escancarados e disponíveis para ir ao encontro de todas as periferias como sinal”, acrescentou.
O responsável assegurou que a celebração do Ano Santo, convocada pelo Papa Francisco, fará a diferença uma vez que, disse, “o egoísmo mata o divino em nós”.
“Cada vez mais nos damos conta, com maior nitidez, que o egoísmo mata o divino em nós. Precisamos urgentemente de paz que começa com a pacificação do nosso coração. Para sermos tal sinal temos de aprender uma genuína disponibilidade ancorada na esperança, precisamos de desarmar o coração”, pediu.
No final da celebração na basílica da Santíssima Trindade, o padre Adelino quis ainda lembrar os mais frágeis, e rezar “pelo Papa Francisco”.