05 mar, 2025 - 11:16 • Olímpia Mairos
O bispo de Viseu, D. António Luciano, afirma na sua mensagem para a Quaresma que este é “um tempo de reflexão, de penitência, de jejum, de oração e conversão, que nos desafia a caminharmos juntos para a vida nova do Ressuscitado”.
“Caminhar com Jesus, à luz da esperança pascal, leva os cristãos a procurar um estilo de vida novo mais comprometido com a Igreja e com o mundo”, sublinha.
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O prelado nota que “com a crescente secularização e indiferença da sociedade, justificada em grande parte pelo intenso ritmo da vida quotidiana, as pessoas têm hoje mais dificuldade em entrar neste dinamismo interior de conversão e renovação proposto pela Igreja”.
Por isso, apela ao esforço de todos para que, ao longo destes dias, se empenhem em fazer este caminho.
“Basta uns minutos ou horas do dia para elevar o pensamento a Deus, para rezar, meditar e fazer o bem a alguém”, aponta, desejando que os cristãos “se sintam imbuídos nesta caminhada e que ajudem familiares, amigos e colegas a prepararem-se para a Páscoa, pois ninguém deve ficar de fora ou ser excluído”.
“Se encontrarem alguém à beira do caminho, procurem ajudá-lo, mesmo que seja um desconhecido”, pede D. António Luciano, esclarecendo que “cabe, a cada um de nós, dar verdadeiros passos de mudança, seja de atitudes, de gestos de paz, de perdão, de empatia ou de solidariedade, com uma nova linguagem que crie relações fraternas também com os pobres, os doentes, os refugiados e os migrantes”.
D. António Luciano realça que “este é um tempo propício para sonhar com uma conversão radical da vida batismal, através de um retiro espiritual, seguindo os passos de Jesus como nos aponta a liturgia quaresmal”.
“Este desafio compromete a vida de cada um, através de ações concretas para encontrar o verdadeiro sentido da vida na família, na paróquia, na escola e no trabalho, descobrindo o caminho novo da Páscoa”, indica.
O bispo de Viseu informa ainda que a renúncia quaresmal, neste Ano Jubilar de Esperança, será destinada a apoiar a construção de uma cozinha comunitária, na Diocese de Viana, em Angola, à “Fazenda da Esperança”, da Diocese da Guarda e ao “Fundo de Emergência” da Diocese de Viseu, com o objetivo de apoiar os mais necessitados.
Por fim, D. António Luciano pede que “continuemos a rezar pelas melhoras do Papa Francisco e pela vitória da paz em todos os países em guerra, pedindo pelo fim dos conflitos, diálogo e entendimento entre os governantes dos povos”.
“Que esta prece chegue ao coração de Deus, por intercessão de Nossa Senhora e de São José”, remata.