10 mar, 2025 - 13:27 • Henrique Cunha
Na sua mensagem para o Dia do Pai, a Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), sugere que "não podemos deixar de entregar nas mãos de Deus tantos pais caídos nas guerras deste mundo", evoca também as “tantas famílias que não têm espaço nem tempo, nem modo de celebrar tão belo dia”.
No texto hoje divulgado, a CELF invita também à redescoberta da “presença de Deus, origem e fonte de toda a paternidade”. “Quando nasce um bebé, é também Deus que está mais ali à nossa beira, à nossa mão”, assinala a nota.
O texto apresenta também uma reflexão sobre o amor que está “no princípio de tudo”, e afirma que “é mesmo uma insanidade perguntar que amor é maior: se o dos pais pelos filhos, se o dos filhos pelos pais, dado que todo o amor é novo, e é sempre novo”.
Com o título “é um dia belo o dia-do-pai com vistas para Deus”, a mensagem cita o poeta indiano Tagore e a afirmação de que «cada criança vem ao mundo com a mensagem de que Deus ainda não está cansado dos homens», a que junta uma outra citação da escritora francesa Mallet-Joris: «O maior ato de fé é dar à luz um filho».
Sublinhando que “toda a paternidade, como todo o dom perfeito, vêm do Alto”, a CELF diz que “salta á vista que celebrar o pai é reunir a família”, e defende a necessidade de um “olhar limpo que aviste também o mistério da presença de Deus, origem e fonte de toda a paternidade”. “Fica patente e latente, evidente, que, para nascer um bebé, não basta gerá-lo e dá-lo à luz. Quando nasce um bebé, é também Deus que bate à nossa porta, é também Deus que entra em nossa casa, é também Deus que se senta à nossa mesa, é também Deus que nos visita”, refere o texto.
O Dia do Pai celebra-se a 19 de março, data da solenidade litúrgica de São José.