14 mar, 2025 - 11:28 • Aura Miguel
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin celebrou missa esta manhã, para os representantes do Corpo Diplomático acreditados junto da Santa Sé. A intenção principal da eucaristia foi rezar pela saúde do Papa, mas Parolin aproveitou a ocasião para sublinhar as suas preocupações pela falta de paz.
“As guerras que surgem no mundo, que ensanguentam o nosso planeta - e que nós, com na nossa diplomacia, tentamos antes demais evitar e depois eventualmente também resolver e pôr fim -, não nascem nos campos de batalha, nascem no coração do homem”, disse o secretário de Estado.
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“As guerras nascem dos sentimentos de ódio, de hostilidade que carregamos nas relações com os outros e, a partir daqui, traduzem-se em atitudes de ódio e de hostilidade”. E Parolin acrescentou, sem dar sem exemplos: “A mão arma-se no coração e a mão também se arma na boca, porque, já o dissemos muitas vezes,para procurar a paz, é preciso, antes de tudo, desarmar a linguagem, não usar uma linguagem agressiva, não usar uma linguagem ofensiva para os outros, porque é aí que começa a guerra, sempre que ouvimos e proferimos palavras de desprezo, de aversão e de ódio contra os outros”.
Ainda a propósito de outras iniciativas pela saúde do Papa, esta tarde, a recitação diária do terço regressa à Praça de São Pedro com um novo horário. A partir de agora, a oração tem início às 19h30 (hora italiana) e, além dos membros da Cúria Romana, todos os fiéis podem participar livremente ou através do portal Vatican News.