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Primeira fotografia do Papa no Hospital Gemelli. Veja aqui

16 mar, 2025 - 18:17 • Aura Miguel , Olímpia Mairos

O Santo Padre concelebrou este domingo a eucaristia na capela do Hospital Gemelli.

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O Vaticano divulgou na última hora a primeira fotografia do Papa desde que está internado há mais de um mês no Hospital Gemelli.

A imagem capturada num ângulo lateral mostra Francisco na capela que fica junto ao seu quarto, no hospital.

O Papa Francisco concelebrou, esta manhã, a eucaristia na capela do apartamento no 10º andar do Hospital Gemelli. Foi a primeira vez que concelebrou desde que está internado. A informação acaba de ser divulgada pelo Vaticano.

De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, a situação do Papa mantém-se estável.

“As terapias prescritas, incluindo terapia respiratória e motora, continuam com benefício”, lê-se na nota enviada.

Francisco não recebeu visitas e passou o dia em oração, descanso e algum trabalho.

O Papa Francisco falou, este domingo, da sua própria provação, aquela que enfrenta num momento em que está hospitalizado desde 14 de fevereiro, no texto do Angelus.

“Partilho convosco estas reflexões enquanto enfrento um período de provação e me junto a tantos irmãos e irmãs que estão doentes: frágeis, neste momento, como eu”, lê-se no texto do Papa.

“Os nossos corpos estão fracos, mas, mesmo assim, nada nos impede de amar, de rezar, de nos darmos, de sermos uns para os outros, na fé, sinais luminosos de esperança”, continuou Francisco.

“Quanta luz brilha, neste sentido, nos hospitais e nos locais de assistência! Quanto carinho ilumina os quartos, os corredores, as clínicas, os lugares onde se realizam os serviços mais humildes! Por isso, gostaria de vos convidar, hoje, a juntarem-se a mim para louvar o Senhor, que nunca nos abandona e que, nos momentos de dor, coloca ao nosso lado pessoas que refletem um raio do Seu amor.", pediu na mensagem enviada desde o Hospital Gemelli.

O Santo Padre evocou também os cenários de conflito e convidou a rezar pela paz, “especialmente nos países feridos pela guerra: a martirizada Ucrânia, Palestina, Israel, Líbano, Myanmar, Sudão e República Democrática do Congo”.

Francisco pediu ainda que “rezemos pela Igreja, chamada a traduzir em escolhas concretas o discernimento feito na recente Assembleia Sinodal”, agradecendo à Secretaria-Geral do Sínodo, que nos próximos três anos acompanhará as Igrejas locais nessa tarefa.

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