23 mar, 2025 - 12:30 • Teresa Almeida com Redação
D. Américo Aguiar vê com muita alegria a presença pública do Papa na janela do Hospital Gemelli, este domingo, antes de Francisco ter tido alta.
"Tínhamos muitas saudades, e efetivamente, depois de termos ouvido aquela mensagem gravada há poucos dias atrás, confesso que tinha muitas, muitas, muitas saudades e também curiosidade de voltar a ver o rosto do nosso filho Papa Francisco", explica à Renascença.
O cardeal terá sido um dos últimos portugueses a estar com o Papa Francisco antes de ser internado.
D. Américo vê estes últimos 40 dias como uma lição do Papa sobre como as suas fragilidades não são impedimento de exercer o seu ministério, "o Papa Francisco tem-nos provado que, mesmo com essas circunstâncias e agora tão visíveis nestes últimos 40 dias, o Papa continuará a exercer o seu ministério com as fragilidades, com as limitações que a idade e a doença possam colocar, mas continuamos juntos em oração e continuamos juntos com essas limitações também".
"O Papa ensina-nos que a doença, a idade, a fragilidade não são impedimentos, nem são razão para descartarmos o outro", acrescenta.
O bispo de Setúbal afirma que esta aparição do Santo Padre foi essencialmente "para testemunhar Cristo vivo no seu coração, nos nossos corações, e também para acalmar algumas almas mais inquietas que lhe estavam particularmente preocupadas".