24 mar, 2025 - 13:44 • Redação
Está desvendada a identidade da “senhora das flores amarelas”, que várias vezes levou flores ao Papa enquanto Francisco se encontrava internado no hospital Gemelli, em Roma. Chama-se Carmela Vittoria Mancuso, tem mais de 70 anos e é natural de Calábria, cidade no sudoeste de Itália, mas encontra-se em Roma há seis anos.
“Estou feliz, alegre, nem sei... O meu coração estava a explodir”, disse Carmela, após ser reconhecida pelo Papa Francisco na aparição deste domingo.
Durante os poucos minutos em que esteve à janela do Hospital Gemelli, em Roma, o Santo Padre saudou de forma especial uma mulher que segurava um ramo de flores amarelas, a cor da bandeira do Vaticano.
“Vejo aquela senhora com flores amarelas, ela é boa”, afirmou Francisco do quinto andar do hospital, ainda com dificuldades em falar e respirar. Esta foi a primeira aparição ao público desde o seu internamento, a 14 de fevereiro, devido a uma pneumonia bilateral.
Carmela Mancuso, em reação aos órgãos de comunicação social no Vaticano, mostrou-se emocionada: “Nunca imaginei chegar a este final lindo e feliz... Não me sinto digna de tudo isto”.
Foram várias as vezes que levou um ramo de flores amarelas à porta do Hospital Gemelli. De acordo com o jornal Il Messaggero, desde o início do internamento, Carmela Mancuso rezou todos os dias pelo Papa. De manhã, assistia à missa diária na capela do hospital; de noite, juntava-se às centenas de fiéis para rezar o terço na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Ainda de acordo com o jornal italiano, Mancuso conheceu o Santo Padre em dezembro de 2017. Desde então, passou a assistir, todas as quartas-feiras, às Audiências Gerais presididas por Francisco. Oferecia-lhe sempre rosas amarelas. “Este ritual de oferecer flores ao Papa Francisco já existe há muitos anos”, explica Carmela.
Um segurança recebeu as flores e entregou-as ao Pa(...)
O ramo de flores foi colocado no interior da Basílica de Santa Maria Maior, a pedido do Papa Francisco.