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Bispo de Vila Real deseja comunidades mais pascais, unidas numa fé mais viva e comprometida

10 abr, 2025 - 09:30 • Olímpia Mairos

Na sua mensagem pascal, D. António Augusto Azevedo afirma que no contexto atual, “em que se adensam preocupações e perplexidades, em que princípios e valores são descartados e a verdade é negligenciada, a celebração da Páscoa desperta-nos para o essencial”.

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Neste ano jubilar, em que se assinalam 1.700 anos do concílio de Niceia, “marco decisivo no estabelecer do Símbolo da Fé”, o bispo da Diocese de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, convida os seus diocesanos a “assumirem e proclamarem o Credo com uma consciência mais viva do valor da fé e com renovada gratidão e alegria pelo grande dom que ela significa”.

Na mensagem – “Páscoa: centro da nossa fé e razão da nossa esperança” –, o prelado afirma que no contexto atual, “em que se adensam preocupações e perplexidades, em que princípios e valores são descartados e a verdade é negligenciada, a celebração da Páscoa desperta-nos para o essencial”.

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“Cristo está vivo, Ele morreu e ressuscitou para nossa salvação. Este anúncio que teve a força de transformar a história, de forjar vidas e culturas, continua a ter hoje a mesma vitalidade capaz de fazer brotar a novidade de Deus no mundo”, indica.

Recordando que “Cristo Ressuscitado iniciou um tempo novo” e que é Ele “a pedra angular sobre a qual se edificou a Igreja”, o responsável da diocese transmontana declara que na Páscoa, “cada comunidade cristã é chamada a tomar consciência da sua identidade e missão” como “família de batizados, reunida em volta de Cristo ressuscitado e na força do seu Espírito”.

É nesse sentido que D. António Augusto envia a sua “bênção a todas as comunidades da diocese, desejando que sejam comunidades mais pascais, unidas numa fé mais viva e comprometida, desejando que “a beleza das celebrações litúrgicas do tempo pascal, complementadas com as belas tradições da nossa região, favoreçam a vivência mais autêntica e fraterna destas festas pascais”.

O bispo de Vila Real afirma ainda que o acontecimento da ressurreição de Cristo constitui “a razão mais profunda da nossa esperança” na medida em que vencendo a morte “Jesus abre à humanidade horizontes mais amplos de futuro”.

Num clima em que pairam no ar receios e desânimos diante do porvir, podemos encontrar em Jesus Ressuscitado uma luz que ilumina o caminho, uma âncora forte e segura da nossa esperança”, assegura.

D. António Augusto Azevedo clarifica os cristãos que “para que esta Páscoa signifique o reavivar da fé e o reforçar da nossa esperança precisamos de fazer nosso o itinerário dos discípulos de Emaús”.

“Como eles, é indispensável que caminhemos juntos e que nos deixemos encontrar por Aquele que nunca nos deixa sós ou vergados ao peso de fracassos e desilusões. Poderemos assim abrir a inteligência ao plano de Deus que vai muito além das lógicas do mundo e aquecer o coração com a força da palavra”, aponta.

Neste contexto, o prelado indica que no tempo pascal, que se estende até ao Pentecostes, “o convite a atualizarmos o itinerário dos discípulos de Emaús, envolve ainda o desafio a redescobrir a eucaristia como grande sacramento pascal”.

Voltar a colocar a eucaristia no centro da vida cristã é um grande sinal pascal. Voltar a redescobrir a comunidade cristã como lugar insubstituível de partilha e de vivência da fé é condição para que o anúncio da Páscoa de Cristo continue a ecoar no mundo”, realça.

A finalizar, D. António Augusto Azevedo deseja “que Cristo ressuscitado encha das suas bençãos as famílias e as comunidades da diocese”, que “renove a esperança dos doentes, migrantes, reclusos, dos que estão sós ou desanimados” e que “a Boa Nova da Ressurreição ajude o mundo a seguir por caminhos de paz, justiça e fraternidade”.

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