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Bispo de Setúbal

Saúde. D. Américo Aguiar quer "centralizar serviços" para terminar com “insegurança permanente”

11 abr, 2025 - 23:28 • Diogo Camilo

O bispo de Setúbal pede uma "alternativa" para a saúde e que se repliquem os "bons exemplos na Península de Setúbal". através da implementação de modelos de urgências metropolitanas e urgências regionais.

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O bispo de Setúbal veio esta sexta-feira pedir uma "alternativa" para a saúde, indicando que não existem condições para os utentes devido à falta de médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar.

Em nota, D. Américo Aguiar defende que é necessário "centralizar serviços" de maneira a dar fim à “insegurança permanente” no atendimento das grávidas e dos recém-nascidos, deixando ideias para o país e lembrando que cerca de 50 concelhos estão a mais de uma hora de distância de uma maternidade.

Considerando a saúde um "tema prioritário", o bispo de Setúbal lembra os "idosos que vão morrendo aos poucos, nas suas casas, ou das mães grávidas que procuram um hospital perante o nascimento do seu bebé".

A propósito do Dia Mundial da Saúde, que se celebrou esta segunda-feira, defende a implementação de modelos de urgências metropolitanas e urgências regionais, replicando "bons exemplos na Península de Setúbal", a existência de "um ou dois polos de urgência obstétrica", que "vão para lá dos compromissos das tutelas e da gestão local". D. Américo Aguiar refere também que "tudo deverá ser pensado, planeado e executado, partindo da certeza de que não estamos perante uma situação temporária ou passageira".

"A falta de ginecologistas e obstetras vai muito para lá da Península de Setúbal, do Centro, do Norte, do Sul ou das ilhas de Portugal. É uma crise global, que exige uma adaptação por parte de todos. Centralizar serviços faz, assim, todo o sentido", afirma.
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