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Patriarca de Lisboa lembra as dores da humanidade nesta Sexta-Feira Santa

18 abr, 2025 - 15:40 • Ana Catarina André

Na celebração da Paixão do Senhor, na Sé de Lisboa, D. Rui Valério evocou as “vítimas do ódio, da violência e das guerras” e disse que “só o amor expresso na Cruz do Senhor oferece razões para viver”.

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O Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, lembrou esta Sexta-Feira Santa “as dores da humanidade, das vítimas do ódio, da violência e das guerras que mancham de sangue e de luto todo o mundo”. “Hoje, olhando para o Crucificado sabemos que não estamos sozinhos”, disse na homilia que proferiu na celebração da Paixão do Senhor, na Sé de Lisboa. O bispo evocou também “as cruzes de cada um dos presentes, como “a dor de uma perda, o cansaço de um caminho, a solidão de um silêncio, a vergonha de um pecado”.

De acordo D. Rui Valério, só em Deus “cada pessoa individualmente ou em grupo, as famílias, os bairros, as aldeias e as cidades e toda a sociedade podem encontrar o fundamento para a labuta diária”. “Só o amor expresso na Cruz do Senhor oferece razões para viver”, sublinhou, acrescentando que a Cruz é a esperança dos cristãos.

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Neste dia que evoca a crucifixão e a morte de Jesus, D. Rui Valério afirmou que há um silêncio que não é vazio. “É gestação de uma palavra nova. A esperança está viva. Ainda não a vemos plenamente, mas sabemos que a aurora vem para abraçar um novo dia. Amanhã, aguardaremos em silêncio. Mas já com os olhos voltados para o túmulo vazio.”

“Recomeçar é possível”

D. Rui Valério sublinhou que “a cruz não é o fim. É o cumprimento do amor. (…) É o sinal definitivo de que Deus não abandona os seus filhos, mesmo no mais profundo sofrimento”. “É esta fidelidade que sustenta a nossa esperança, mesmo quando tudo à volta parece ruir”, garantiu, dizendo que é nesta fidelidade que se sustenta a esperança cristã.

Diante de centenas de fiéis, que estiveram esta Sexta-feira Santa, na Sé de Lisboa, o Patriarca recordou, ainda, que a Cruz ensina “que só o amor verdadeiro salva", mostrando "que perdoar é possível, que recomeçar é possível, que a fidelidade é possível, mesmo no meio das desilusões e das injustiças”. "É esse amor fiel, radical, gratuito, que nos salva."

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