19 abr, 2025 - 08:00 • Henrique Cunha
O antigo presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) António Saraiva considera que a política de tarifas de Donald Trump tem de ser gerida com "muita diplomacia".
“As tarifas e a sua dimensão trazem preocupação acrescida a alguns setores de atividade”, diz o também presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) à Renascença.
António Saraiva recorda o tempo em que foi presidente da CIP para assegurar que "este não é o caminho, esta não é a solução para uma melhor economia no seu todo”.
Para o antigo presidente da CIP, a União Europeia e Portugal estão a reagir bem a este novo problema e manifesta a esperança de que "o tempo possa trazer bom senso" a Donald Trump, de forma a que possa corrigir o erro de consequência “imprevisível”, porque “está tudo em ebulição”.
“Devemos ter a consciência de procurar as soluções e tentar que, despertando consciências”, se possa moderar “esta voracidade, estas atitudes que o Presidente dos Estados Unidos lançou".
"Esperemos que o tempo possa trazer clarificação, possa trazer bom senso, porque a razoabilidade e bom senso é aquilo que o ser humano e as sociedades devem manter”, reforça.
"Ou Trump tem uma estratégia tão elaborada que nós, comuns mortais, não percecionamos ou, então, está completamente errado e vai, inevitavelmente, como acontece com todos os seres humanos quando se cometem erros, descobri-los e de forma inteligente corrigi-los”, remata o antigo ptresidente da CIP.
Estas declarações de António Saraiva foram feitas no âmbito da habitual entrevista Renascença/Ecclesia de domingo. A entrevista será publicada na íntegra amanhã, dia 20, Domingo de Páscoa.