21 abr, 2025 - 11:55 • Sérgio Costa , Tomás Anjinho Chagas
Durante a emissão especial da Renascença, esta segunda-feira de manhã, a propósito da morte do Papa Francisco, José Pedro Aguiar Branco, presidente da Assembleia da República, lembra o "registo de proximidade" que marcou o pontificado de Francisco.
A segunda figura do Estado considera que o Papa "não deixou nunca de ser uma voz importante e decisiva nos conflitos entre povos e nações" e lembra a expressão de Francisco nos últimos meses: "Uma guerra mundial aos pedaços".
Aguiar Branco considera que essas intervenções fazem do Papa Francisco uma "uma voz que vai fazer falta", mas o presidente do Parlamento português acredita que "o que ele mais desejaria é que o seu exemplo fosse inspirador, sempre uma expectativa de esperança".
Sobre a relação com Portugal, Aguiar Branco destaca a passagem pela Jornada Mundial da Juventude, altura em que celebrizou a expressão "todos, todos, todos".
O presidente da Assembleia da República fala de Francisco como um "construtor de pontes" e desafia Portugal a honrar o seu legado.
"Portugal tem de mostrar que é respeitador desse legado, dessa forma de estar, em relação aos problemas que todos temos neste momento de confrontar, quer à escala europeia, quer à escala mundial. Essa proximidade entre o Papa Francisco e a realidade portuguesa sempre se transmitiu nos seus contactos quando nos visitou", afirmou.
Aguiar Branco, presidente da Assembleia da República, revela que "seguramente" vai apresentar um "voto de pesar" no Parlamento.