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Papa Francisco

Papa Francisco. Santuário destaca marcas profundas que Francisco deixou em Fátima

21 abr, 2025 - 11:42 • Olímpia Mairos

Percorrendo o pensamento deixado por Francisco ao longo do seu pontificado, o padre Carlos Cabecinhas recorda as preocupações com a ecologia e com a Paz no mundo. Os sinos da Basílica de Nossa Senhora do Rosário vão tocar sinais fúnebres, diariamente, após as 9h30, até à data do funeral do Papa.

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O reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, expressa a profunda gratidão do Santuário pelo pontificado do Santo Padre, destacando os “caminhos de renovação que abriu para a Igreja” e a “atenção que dedicou a Fátima”.

“Neste momento, é sobretudo uma profunda gratidão que sentimos por tudo o que o Papa Francisco deu à Igreja, ao longo do seu pontificado. Uma profunda gratidão pela sua voz profética e pelos caminhos de renovação que abriu para a Igreja.Gratidão igualmente pela atenção que dedicou a Fátima, onde esteve pessoalmente por duas vezes”, disse, em declarações, ao Gabinete de Comunicação do Santuário.

O reitor do Santuário de Fátima recorda a profunda ligação do Papa Francisco a Fátima, tanto nas celebrações do Centenário das Aparições, em 2017, como na JMJ em 2023.

“Recordamos, antes de mais, aquele grito, no dia 13 de maio ‘temos Mãe’ ligado a este lugar. É um apelo que sublinha toda essa dimensão materna deste lugar em que nos encontramos”, diz.

“Embora a mim me toque muito o olhar para a Capelinha como imagem da própria Igreja, creio que esse também será um legado que ficará para o Santuário como imagem daquilo que deveremos ser, imagem daquilo que a Igreja deve procurar cada vez mais ser”, acrescenta.

Percorrendo o pensamento deixado por Francisco ao longo do seu pontificado, o padre Carlos Cabecinhas recorda as preocupações com a ecologia e com a Paz no mundo.

“Creio que é destacar a profunda preocupação do Papa pela paz. Percebeu-se claramente que nestes últimos anos do seu pontificado, o drama da guerra na Ucrânia e a guerra mais recentemente em Israel e na Palestina tocaram profundamente o coração do Papa”, destaca.

O sacerdote recorda que “também aí, o Papa fez apelo a Fátima, nomeadamente pouco depois do início da guerra na Ucrânia, é aqui que o Papa decide fazer, juntamente com Roma, a consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. Este era um tema que lhe estava particularmente presente no coração”.

“A outra questão tem que ver com a preocupação pela Casa Comum, que o foi acompanhando, e que eu creio que é uma das grandes novidades e um dos legados deste pontificado, a questão ecológica e toda a preocupação com o meio ambiente que hoje é inegável e que o Papa sublinhou de forma muito particular e que o Santuário também, à sua medida, vai procurando acompanhar”, acrescenta.

O Santuário destaca três momentos especiais, ao longo do pontificado de 12 anos, que envolveram Fátima.

Em 2013, a ida da Imagem de Nossa Senhora de Fátima a Roma, a seu pedido, para a Jornada Mariana promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Em 2017, no centenário das aparições, Francisco veio pela primeira vez à Cova da Iria para rezar aos pés da Imagem venerada na Capelinha das Aparições e para canonizar os beatos Francisco e Jacinta.

Mais recentemente, em 2023, no contexto da Jornada Mundial da Juventude, regressou a Fátima para rezar na companhia de jovens com deficiência e de jovens reclusos.

O Santuário de Fátima informa que os sinos da Basílica de Nossa Senhora do Rosário vão tocar sinais fúnebres, diariamente, após as 9h30, até à data do funeral e que prece pelo Papa Francisco vai manter-se nas missas oficiais do Santuário até ao seu funeral.

Esta tarde, às 15h15, haverá toque fúnebre do carrilhão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário.

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