22 abr, 2025 - 15:17 • Isabel Pacheco
No Porto, são muitos os que visitaram, esta terça-feira, a Sé Catedral com o pensamento em Francisco.
Foi o caso de Alexandra. A turista brasileira admite que entrou numa Igreja para rezar pelo Papa, mal soube, ontem, da notícia. Esta terça-feira voltou a fazê-lo.
“Bem sei que são muitas as pessoas a rezarem para o Papa estar lá em cima junto d`Ele”, reconhece. “É uma tristeza, mas o Papa está junto de quem deveria estar”.
Um dia depois da morte de Francisco, a notícia domina as conversas seja em português, italiano ou inglês.
Linda é norte-americana. Está de visita ao nosso país e diz manter a esperança de que os progressos feitos por Francisco tenham continuidade no seio da igreja.
“Ele foi muito progressista. Era o meu Papa preferido”, resume a turista. “Espero que tenhamos alguém parecido porque acho que estamos a fazer progressos [na Igreja]”, aponta.
Ed Apple, também norte-americano, recorda Francisco como “um dos maiores seres humanos do mundo” por causa da “sua humildade, amor por todos e trabalho com os pobres”.
Para o futuro, Ed pede que o novo líder da Igreja Católica siga as pisadas de Francisco, também ele um pioneiro.
“Ele foi o primeiro Papa da América do Sul. Antes, tivemos o primeiro Papa polaco e vemos que, se tivermos diversidade na nacionalidade dos Papas, podemos todos aprender com isso. Isso é uma grande coisa para o mundo”, enaltece Ed que admite ver com bons olhos um Papa vindo, desta vez, do continente africano.
“E se tivermos um Papa africano? Não seria maravilhoso?”, questiona. “Acho que a Igreja precisa desse tipo de renovação e de amor”, remata.