22 abr, 2025 - 11:30
A morte do Papa é, naturalmente, a notícia que mais vezes surge destacada nas capas da imprensa internacional desta terça-feira.
Os principais jornais de todo o mundo recordam Francisco, o seu legado e a postura de "empatia" e "coragem" que o tornaram um "agitador" da Igreja Católica e das suas normas e estruturas.
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Em Espanha, o "El País" destaca o fim de "um pontificado social e reformador" que atacou o capitalismo, apostou na ecologia e defendeu migrantes. O "El Mundo" diz que o Papa Francisco "agitou a Igreja e quis dar voz aos excluídos".
O "ABC" destaca que "nada do seu pontificado foi convencional" e o "La Vanguardia" diz adeus a Francisco - "um Papa corajoso".
Em França, o "Le Figaro" simplesmente diz "Adeus, Francisco". Já o "Libération" usa o latim para expressar: "Perdemos o Papa".
No Reino Unido, o "The Times" destaca que o Santo Padre era um "forasteiro" que teve como missão mudar a Igreja Católica. O "Daily Mirror" considera que, por causa da sua "luta" pelos pobres e os esquecidos Francisco foi "O Papa do povo".
O "The Daily Telegraph" refere que o "trabalho terminou" depois de uma última benção de Páscoa. Já o "The Guardian" realça o caráter "inovador" do pontificado de Francisco. O "Daily Mail" aponta que começa uma batalha pelo futuro da Igreja Católica, depois do Papa "ter regressado à casa do Pai".
Em Itália, os dois principais diários, "Corriere Della Sera" e o "La Reppublica" têm ambos o mesmo título: "O Papa dos últimos".
Alguns dos principais jornais norte-americanos destacam o caráter "inovador" e "reformista" das ações do Papa na Igreja. o "The Wall Street Journal" diz que Francisco foi um "Papa de estreias", enquanto o "The New York Times" e o "The Washington Post" realçam que o Santo Padre "mudou a abordagem da Igreja, senão mesmo a sua doutrina".
Já o "Los Angeles Times" sublinha que a "empatia do Papa cativou o mundo".
No Brasil, a "Folha de S. Paulo" recorda que o Papa Francisco foi o primeiro pontífice latino-americano e "sem ser radical, notabilizou-se pela luta contra a desigualdade". Já o "O Estado de S. Paulo" despede-se do Papa "que tornou a Igreja mais aberta e atual". O "Jornal de Angola" considera que a morte de Francisco "é um duro golpe para o mundo e imensa perda para os católicos".
Por Portugal, o "Público" diz que Francisco foi o "Papa favorito do povo e dos ateus", enquanto o "Jornal de Notícias" diz que o Santo Padre foi "a semente da revolução". O "Diário de Notícias" e o "Correio da Manhã" recordam a citação que marcou a sua passagem pela JMJ em Lisboa: "Todos, todos, todos".