23 abr, 2025 - 09:48 • Henrique Cunha
Com o titulo “Dia da Mãe - Elevar o Coração”, a mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) cita o Papa Francisco para quem “a mãe é, sobretudo, a heroína que eleva o coração do marido, dos filhos, dos netos, hoje, amanhã e sempre, nos momentos de alegria, assim como na angústia e na tempestade. A força do seu coração chega a todos, impercetivelmente ou com gestos, silenciosamente ou com palavras”.
Em nota enviada à Renascença, a CELF começa por lembrar que “o Dia da Mãe deve, necessariamente, situar-nos no projeto do Ano Santo".
"Com a Igreja universal, queremos ser peregrinos de esperança. Sempre imbuídos de uma espiritualidade sinodal, desejamos que a vida, em todas as suas dimensões, se torne uma verdadeira peregrinação."
Logo a seguir, a nota dirige uma despedida "com profunda gratidão do Papa Francisco. Com a nossa oração e comunhão acompanhámo-lo no seu peregrinar para a Casa de Deus Pai, ao encontro do regaço de Maria, nossa Mãe, a quem sempre amou”.
O documento apela a que “aproveitemos o Dia da Mãe para parar”.
“Neste mundo, e neste tempo de insensibilidade, aproveitemos o Dia da Mãe para parar. Parar para pensar e reconhecer que a esperança acontece quando a semeamos, intuindo as inspirações do coração nas nossas relações com os outros, numa verdadeira abrangência universal, mas, sobretudo, nos circuitos da vida familiar”, sublinha a nota.
O texto deixa também um a palavra "às mães maltratadas ou desprezadas, às que perderam um
filho, às que vivem sem aconchego, às que sentem a solidão - seja na velhice ou
até mesmo na juventude -, às cansadas e sem amparo, saibamos mostrar-lhes que
todo o seu empenho em elevar o coração não ficará sem recompensa".
A CELF não esquece o Ano Jubilar, lembrando que “como peregrinos de esperança, somos convidados a penetrar em todos os âmbitos existenciais”. e afirmando que “a peregrinação, mais do que um deslocamento exterior, deve tornar-se um movimento interior, um renovar contínuo da fé, da entrega e do compromisso”.
“Na verdade, não basta desejar um mundo melhor; é preciso começar pelo nosso próprio lar, fazendo dele um lugar onde a esperança possa florescer”, acrescenta.
A nota termina com um obrigado às mães, e com a garantia de que com elas “viveremos a proximidade cristã, ajudando, sempre, a elevar o coração”.