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Papa doou 200 mil euros a reclusos antes de morrer

24 abr, 2025 - 19:05 • João Malheiro

Os fundos foram usados para uma unidade de produção de massas no centro de detenção juvenil Casal del Marmo, em Roma.

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O Papa Francisco decidiu doar 200 mil euros a reclusos, depois de uma visita à prisão Regina Coeli na Quinta-Feira Santa, a 17 de abril, poucos dias antes de morrer.

Na altura, ao contrário do que tinha sido prática em anos anteriores, o Santo Padre não lavou os pés dos reclusos, devido ao estado de saúde frágil. Mas, em alternativa, decidiu deixar um contributo monetário.

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Segundo D. Benoni Ambarus, bispo delegado para a caridade e as prisões e auxiliar de Roma, Francisco quis "gritar ao mundo com todas as suas forças a necessidade de prestar atenção aos detidos".

Os fundos foram usados para uma unidade de produção de massas no centro de detenção juvenil Casal del Marmo, em Roma.

D. Benoni Ambarus refere que alertou o Papa para as dificuldades financeiras do centro, o que levava ao aumento do custo da produção da massa. Em resposta, o Sumo Pontífice disse que estava "quase sem dinheiro, mas ainda tenho algum na conta".

O Papa era defensor de uma reforma dos sistemas prisionais e defendia humanismo e compaixão pelos reclusos. D. Benoni Ambarus lamenta que as palavras de Francisco sobre este tema não tenham sido ouvidas pelos líderes políticos.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos. O funeral realiza-se este sábado, pelas 09h00 - hora de Lisboa.

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