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Histórias que se cruzam no adeus ao Papa, o "sacerdote do bairro, das pessoas humildes e simples"

25 abr, 2025 - 11:52 • Pedro Mesquita enviado especial a Roma

​Andrea, Homero e Salvatore: uma argentina que se recorda do sacerdote Bergoglio, um italiano que vive longe de Roma e uma pessoa que vive na rua. São três histórias muito diferentes que hoje se cruzam entre a multidão na Praça de São Pedro. Todos eles se sentiram tocados por Francisco.

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Quem agora está a chegar ao Vaticano terá pela frente uma lenta caminhada de duas a três horas, passo a passo, até à Basílica de São Pedro. É muito longa a fila, ordeira, para quem quer prestar uma última homenagem ao Papa.

Andrea é argentina e acaba de o fazer. “Estou a sair da Basílica. Agora, para entrar, são duas horas, mas já foi mais. E já dentro da Basílica demorámos um pouco mais para nos conseguirmos despedir do Papa”.

Andrea conta à Renascença que conheceu Francisco quando ainda era sacerdote no seu país. “Jorge Bergoglio era um sacerdote do bairro, das pessoas humildes e simples. Dedicava-se ao seu povo, à sua gente”.

Do outro lado da praça, de São Pedro, encontro Homero. A odisseia deste italiano começou bem cedo, porque não vive em Roma. Está agora quase no início da fila para se despedir do Papa e diz à Renascença não poderia deixar de vir. “Vim porque era uma pessoa muito importante. Era muito humilde e muito próximo das pessoas, e isso foi muito importante”.

E Francisco era também um grande amigo de Salvatore, uma pessoa sem casa. “Era um grande amigo meu. Era o Papa dos pobres. Ajudava todos os pobres”.

E serão precisamente os mais pobres, como Salvatore, que amanhã vão acolher a urna do seu Papa, na Basílica de Santa Maria Maior.

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