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"Ele amou-nos a todos". Entre presidentes e reis, pobres em lugar de destaque no funeral do Papa

26 abr, 2025 - 17:19 • Ricardo Vieira, com agências

Pobres e marginalizados foram convidados especiais na Basílica de Santa Maria Maior e fizeram uma guarda de honra, com rosas brancas.

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Os pobres e marginalizados, a gente de Francisco, estiveram este sábado em lugar de destaque no funeral do Papa Francisco.

Entre líderes políticos, monarcas e religiosos de todo o mundo, o funeral do Papa contou com outros convidados especiais.

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Um grupo de pessoas pobres e marginalizados aguardou o caixão de Francisco junto à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

Segurando rosas brancas, migrantes, reclusos e pessoas sem-abrigo e transgénero fizeram uma guarda de honra na escadaria da basílica que será a última morada de Francisco, o Papa das “periferias”.

Fotos: Ciro Fusco/EPA
Fotos: Ciro Fusco/EPA
Representantes das comunidades e associações de ajuda aos pobres junto à Basílica de Santa Maria Maior onde o Papa Francisco foi sepultado. Foto: Ciro Fusco/EPA
Representantes das comunidades e associações de ajuda aos pobres junto à Basílica de Santa Maria Maior onde o Papa Francisco foi sepultado. Foto: Ciro Fusco/EPA
Representantes das comunidades e associações de ajuda aos pobres junto à Basílica de Santa Maria Maior onde o Papa Francisco foi sepultado. Foto: Ciro Fusco/EPA
Representantes das comunidades e associações de ajuda aos pobres junto à Basílica de Santa Maria Maior onde o Papa Francisco foi sepultado. Foto: Ciro Fusco/EPA

"O Papa Francisco levou-nos de autocarro ao Vaticano e ajudou-nos. Ele amou-nos a todos", disse ao jornal jornal "Corriere della Sera" Tamara, que como Francisco é natural da Argentina.

Francisco conheceu Tamara quando esta ainda vivia na rua e se prostituía para sobreviver. "O Papa não nos julgava. Ele ajudava-nos", sublinha.

Antonino Siracusa, ex-sem-abrigo que também estava nas escadarias da Basílica de Santa Maria Maior com uma rosa branca na mão, diz que com Francisco aprendeu que não podemos entrar em desespero, porque todos podem cair em situações difíceis na vida.

"Ajudaram-me na Comunidade de Santo Egídio, já não me sinto sozinho. Então, também comecei a ajudar outros", conta Antonino Siracusa.

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