27 jan, 2016 - 19:38
O caso dos "vouchers" que o Benfica oferecia aos árbitros, observadores e delegados dos jogos da equipa principal e B foi arquivado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), foi anunciado esta quarta-feira.
As prendas do clube da Luz tinham sido denunciadas pelo presidente do Sporting numa entrevista à TVI, em Outubro do ano passado. De acordo com Bruno de Carvalho, no total as ofertas podem ascender a 250 mil euros por ano.
Três meses depois chegou a decisão. Em comunicado, a comissão de instrução e inquéritos da LPFP considera que a "Caixa Eusébio" oferecida aos árbitros não viola as normas. Está inserida no “conceito de ofertas de mera cortesia”.
Segundo a LPFP, a caixa pode ser comprada por um preço
até 59,90 euros e cada refeição tem um valor médio de 30 euros. Contas feitas, se
os “vouchers” forem utilizados, o valor total pode chegar aos 179,90 euros.
"Este constitui montante bastante inferior aos 300 euros
indicados nas regras para os árbitros nos jogos da UEFA" que, segundo a comissão de instrução e inquéritos da Liga, não se aplicam às competições nacionais.
A Liga também concluiu que as declarações do presidente do Sporting não são motivo para abertura de inquérito disciplinar, como pretendia o
Benfica, que, na sua opinião, eram violadoras da honra e visavam coagir os
árbitros.
Leia aqui o comunicado da comissão de instrução e inquéritos da LPFP.