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Rússia. Descobertos restos mortais de Amazonas com mais de dois mil anos

06 jan, 2020 - 18:37 • Redação

As mulheres guerreiras faziam parte de um povo chamado Citas que habitou na região da Sibéria, entre os anos 200 e 900 antes de Cristo.

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Uma equipa de arqueólogos do Instituto de Arqueologia da Academia Russa de Ciências descobriu os restos mortais de quatro pessoas, de diferentes idades, numa região russa, que acreditam ser guerreiras amazonas.

Dentro da tumba, localizada na região de Voronezh, feita de blocos de argila e carvalhos, foram encontrados quatro esqueletos de mulheres. A mais jovem teria cerca de 13 anos, a seguinte entre 20 e 29 anos, a terceira entre 25 e 35 anos e a mais velha teria perto de 50 anos.

Estas mulheres guerreiras, chamadas “amazonas” faziam parte dos Citas, um antigo povo que habitou na Sibéria entre os anos 200 e 900 antes de Cristo.

Os objetos que estavam junto aos restos mortais, como por exemplo, pontas de flecha de ferro, ossos de animais, vasos, entre outros, indicam que o enterro das quatro mulheres ocorreu durante o século IV a.C.

A mais jovem foi enterrada de uma maneira comum na altura, como um "cavaleiro", o que implica cortar os tendões das pernas. Sob o ombro esquerdo, encontraram um espelho de bronze, juntamente com duas lanças e uma pulseira de contas de vidro na mão.

As caraterísticas da mulher mais velha foram as que mais surpreenderam os investigadores. Para além de ter vivido mais 15 anos do que a esperança média de vida da altura, foi enterrada como uma touca de cerimónia, muito ornamentada, e as jóias que usava eram compostas maioritariamente por ouro, o que destoa do habitual para a altura dos Citas, em que, por norma, a joalharia tinha uma quantidade de ouro muito reduzida.

As ossadas foram encontradas num cemitério conhecido como Devitsa V, um local composto por 19 montes, na região de Voronezh, na Rússia, e que está a ser estudado desde 2010.

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