09 nov, 2022 - 16:51 • Ricardo Vieira
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, divulgou uma mensagem no site oficial onde evoca Gal Costa "já com saudade" e expressa "sentidos pêsames à família e amigos". A cantora brasileira morreu esta quarta-feira.
"Desde a sua participação em 1968 no álbum 'Tropicália', que deu nome a um movimento, e a uma época da cultura brasileira, fomos seguindo Gal Costa de perto ou à distância. Com outros brilhantes baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Betânia, Gal construiu uma das obras mais ricas e diversas da música popular brasileira, gravando dezenas de discos de estúdio e ao vivo, cantando Ary Barroso e Tom Jobim, colaborando com Chico Buarque e Tom Zé, entre muitos outros", refere Marcelo Rebelo de Sousa.
"Além de inúmeros prémios brasileiros, venceu também o Grammy Latino para o conjunto da obra. Em 1975, Portugal ouviu-a no genérico da novela 'Gabriela', que parou o País. E nunca deixámos de comprar os discos e de comparecer aos concertos, os últimos dos quais, marcados para este mês, o seu desaparecimento impediu, ficando a eterna lembrança de meio século de canções", referiu o Presidente da República.
A cantora brasileira Gal Costa morreu esta quarta-feira. Aquela que é considerada uma das maiores vozes da música popular do Brasil, e muito apreciada pelos portugueses, tinha 77 anos.
Gal Costa tinha cancelado um concerto no festival Primavera Sound, em São Paulo, que estava marcado para o fim de semana passado.
As causas da morte não são conhecidas. A cantora brasileira encontrava-se a recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita, após uma cirurgia em setembro, e ficaria fora dos palcos até o final de novembro, seguindo recomendações médicas, de acordo com os seus agentes.