02 jan, 2024 - 13:46 • Lusa
A escritora Filomena Marona Beja, de 79 anos, morreu na passada sexta-feira em Lisboa, tendo sido já realizadas, no último domingo, as cerimónias fúnebres, em Rio de Mouro, Lisboa, anunciou a sua editora.
A escritora encontrava-se internada no Hospital de S. José, em Lisboa, onde morreu, disse à agência Lusa o editor Marcelo Teixeira, tendo-se realizado as cerimónias fúnebres no passado domingo, em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, onde a escritora residia desde 1967.
"O património literário e humano que nos deixa é um exemplo maior de denúncia das injustiças sociais e constitui um grito vivo de defesa dos ideais de liberdade e de solidariedade, pelos quais sempre lutou e que abnegadamente defendeu", referem as Edições Parsifal, numa mensagem publicada no Facebook.
Filomena Marona Beja fez a sua estreia literária em 1998, com o romance "As Cidadãs".
Publicada em Portugal e no estrangeiro, a escritora foi distinguida com o Grande Prémio de Literatura dst, em 2006, pelo título "A Sopa" e, no ano seguinte, com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, por "A Cova do Lagarto".
Filomena Marona Beja nasceu a 9 de junho de 1944 em Lisboa.
"O património literário e humano que nos deixa é um exemplo maior de denúncia das injustiças sociais e constitui um grito vivo de defesa dos ideais de liberdade e de solidariedade, pelos quais sempre lutou e que abnegadamente defendeu", referem as Edições Parsifal, numa mensagem publicada no Facebook.