15 jul, 2024 - 16:28 • Redação
O antigo piloto de Fórmula 1, Ralf Schumacher, assumiu a sua homossexualidade este domingo através de um publicação nas redes sociais.
O irmão do heptacampeão mundial, Michael Schumacher, publicou uma fotografia ao lado do empresário francês, Etienne, de braços dados a assistir ao pôr do sol. "A coisa mais bonita da vida é quando temos o parceiro certo ao nosso lado, com quem podemos partilhar tudo", escreveu.
Embora a declaração não tenha sido totalmente explícita, os comentários de Carmen Geiss, atriz alemã e amiga de Schumacher, e uma nova publicação do ex-piloto esta segunda-feira deram a confirmação.
"Hoje ele confessou a sua homossexualidade. Este passo foi para ele um ato de libertação e de aceitação de si próprio. Foi uma decisão corajosa que amadureceu nele durante muito tempo e que agora está cheia de orgulho e confiança", comentou Carmen Geiss.
Este não é um exemplo único na Fórmula 1 nem no automobilismo. O primeiro piloto português na F1, Mário Manuel Veloso de Araújo Cabral, conhecido como "Nicha" Cabral, participou em cinco grandes prémios de Fórmula 1 e assumiu-se bissexual aos 75 anos, tendo vindo a falecer em 2020 aos 86 anos.
Outros dois pilotos assumiram a sua homossexualidade ao longo dos anos: Mike Beuttler, que pilotou entre 1971 e 1973, e a italiana Lella Lombardi, uma mulher lésbica que participou em 17 corridas entre 1974 e 1976 e continua a ser a única mulher a marcar pontos no campeonato.
O automobilismo tem agora uma colaboração com a organização Racing Pride que visa promover a inclusão e a igualdade LGBTQ+ no desporto e na indústria na sua generalidade. Esta organização conta com o apoio de pilotos, equipas de F1 e organizações como o British Automobile Racing Club.