11 fev, 2025 - 12:28 • Maria João Costa
São 24 bolsas anuais, cada uma no valor de 15 mil euros. As bolsas de Criação Literária anunciadas esta terça-feira pelo Ministério da Cultura são pensadas para cidadãos nacionais ou residentes em Portugal que escrevam na Língua de Camões.
Em comunicado, o gabinete de Dalila Rodrigues explica que até ao final de março será aberto o concurso que decorrerá nos meses seguintes. Disponível está um montante glocal de 360 mil euros.
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Esta “iniciativa visa fomentar a produção literária e teórico-crítica em língua portuguesa”, explica o ministério, sublinhando que “este programa constitui um reforço substancial no apoio à criação literária em Portugal, proporcionando condições mais favoráveis ao desenvolvimento de obras por parte dos escritores”.
Há algumas novidades apontadas por Dalila Rodrigues neste novo regime de Bolsas de Criação Literária: “Destaca-se a eliminação do regime de exclusividade, permitindo aos beneficiários conciliar a bolsa com outras atividades profissionais.”
Para promover a descentralização e “mitigar as assimetrias”, será também “assegurada uma distribuição equitativa a nível regional, garantindo a atribuição de um número mínimo de bolsas por região”, indica o gabinete de Dalila Rodrigues.
O programa que contempla a poesia, ficção narrativa, escrita teatral e ensaio, prevê também que a “redução do período de inibição para nova candidatura”. Passa de “três para dois anos para aqueles que tenham já beneficiado desta bolsa”.
O Ministério da Cultura indica ainda que “o processo de candidatura foi simplificado”. Os prazos administrativos foram reduzidos e a submissão facilitada.
Caberá à Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, agora dirigida por Luís Filipe Santos, recentemente nomeado por Dalila Rodrigues, a coordenação do programa das bolsas.