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Projeto Amália Hoje regressa aos coliseus em março com novas canções

11 fev, 2025 - 23:39 • Lusa

A banda atua no próximo 1 de março no Coliseu do Porto e, uma semana depois, no dia 7, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. “Sentíamos que as pessoas nos pediam que regressássemos", diz o músico Nuno Gonçalves.

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O projeto Amália Hoje regressa aos palcos em março, com mais cinco canções do repertório de Amália Rodrigues e a vontade de as "estrear ao vivo", indo ao encontro da vontade do público, disse o músico Nuno Gonçalves.

Além do músico e compositor, o projeto mobiliza Sónia Tavares, Paulo Praça e Fernando Ribeiro, que há 15 anos se juntaram para revisitar o repertório de Amália.

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A banda atua no próximo 1 de março no Coliseu do Porto e, uma semana depois, no dia 7, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, Nuno Gonçalves disse que este regresso aos palcos foi "mais um impulso" indo ao encontro de "uma pulsão do público".

"Há 15 anos, quando a banda se formou, foi mais com o intuito de mostrar os fados de Amália a uma nova geração, da década de 1970, que não assistiu à Amália no seu apogeu".

"A minha geração tinha uma dívida para com a grande diva do fado. A ideia primordial era apresentá-la com uma nova roupagem a uma geração que não a tinha conhecido como deve ser", acrescentou.

Decidiram regressar 15 anos depois, porque começaram a perceber que havia "uma pulsão do público" para que tal acontecesse. "Sentimos isso nos concertos dos The Gift, dos Moonspell, nos do Paulo Praça, sentíamos que as pessoas nos pediam que regressássemos".

"Mas não interessava regressar só por regressar, tinha de haver algum motivo. Começámos a olhar para a discografia de Amália Rodrigues e percebemos que havia fados que mereciam ser trabalhados".

Há cerca de um ano, surgiu assim uma recriação do "Fado Amália" (José Galhardo/Frederico Valério) o que os motivou a fazer novos espetáculos.

"Sentimos que era o momento de ir para estúdio e trabalharmos novas canções e de as apresentarmos nos palcos dos coliseus".

O lote de novas canções que a estrear nos coliseus inclui: "Povo que Lavas no Rio" (Pedro Homem de Mello/Fado Vitória, de Joaquim Campos), "Lisboa Não Sejas Francesa" (José Galhardo/Raul Ferrão), "Estranha Forma de Vida" (Amália/Fado Bailado, de Alfredo Marceneiro), e "Barco Negro" (David Mourão-Ferreira/Caco Velho/Piratini), além do "Fado Amália".

Do alinhamento fazem ainda parte três outras canções, todas musicadas por Alain Oulman: "Rasga o Passado", poema de Álvaro Duarte Simões, "Soledade", de Cecília Meireles, e "Com que Voz" , de Luís de Camões.

Sobre as novas canções do projeto que vão apresentar nos coliseus, o músico afirmou: "Pretendemos que as pessoas que vão estar sentadas nos coliseus sintam um bocadinho que estão a ver história; que estão a ver pela primeira vez as músicas a serem interpretadas; [que experimentem] essa ideia da magia de ser interpretada pela primeira vez ao vivo, que se perdeu".

O espetáculo vai ser gravado por uma televisão, adiantou o músico. Sobre o espetáculo, Nuno Gonçalves realçou "o peso dos músicos e criatividade que vai estar em palco".

A banda vai ser acompanhada por um coro de sete vozes, um quarteto de cordas, composto por solistas da Orquestra Sinfónica do Porto-Casa da Música, o baterista Mário Barreiros, o baixista Carl Minnemann e o multi-instrumentista Israel Costa Pereira, nas guitarras elétricas e acústicas, teclados e xilofone.

A ideia "é encher o palco de música, luz e cor", rematou Nuno Gonçalves.

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