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​Rock in Rio ainda não tem protocolo assinado com a autarquia para o próximo festival

18 fev, 2025 - 18:00 • Sandra Afonso

A organização já está a preparar a próxima edição, que se irá realizar nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho de 2026, no Parque Tejo.

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Rock in Rio ainda não tem protocolo assinado com a autarquia para a realização do próximo festival.

A organização já está a preparar a próxima edição, que se irá realizar nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho de 2026, no Parque Tejo. No entanto, ainda não está formalizada a realização dos próximos eventos, nem mesmo o do próximo ano.

Ouvida pela Renascença, Roberta Medina, vice-presidente do festival, não se mostra preocupada: “a gente já chegou a fazer edição quase sem protocolo. O protocolo é uma ferramenta muito importante. Ele está em discussão dos detalhes, está na mão da Câmara decidir quando o protocolo vai para a Assembleia”, explica.

Ainda assim, neste momento, com a máquina já em andamento, não há documento nenhum oficial que autorize a realização do evento no Parque Tejo. “Ainda não está assinado, mas é uma etapa muito do dia a dia, de andamento da relação com a cidade”, admite.

Contactada pela Renascença, fonte da Câmara Municipal de Lisboa confirma que o protocolo ainda não está assinado, mas garante que a situação será resolvida em breve.

Roberta Medina também está confiante que esta situação será rapidamente desbloqueada, até pelo resultado do estudo de impacto económico agora divulgado, sobre a última edição do Rock in Rio, já no Parque Tejo.

“Com esse estudo, acho que não se coloca qualquer dúvida em relação ao protocolo. Lembrando que é um evento que não tem investimento público. A única coisa que a cidade faz é não cobrar uma taxa de utilização do espaço, que, na verdade, se alguém quisesse cobrar, não tinha evento nenhum acontecendo nos espaços, porque os valores são pouco viáveis”, diz.

Em causa, segundo a vice-presidente do RiR, estão “taxas de 3 milhões”. No entanto, “com um impacto económico de 120 milhões sem nenhum investimento público, isso é muito bacana. Então, acho que é uma preocupação que a gente não precisa ter”, defende a gestora.

Segundo o estudo de impacto económico apresentado esta terça feira, o último Rock in rio, o primeiro no parque tejo, gerou uma receita de 120 milhões para o país, criou o equivalente a 2200 empregos com horário completo e quase 12 milhões de receita fiscal, em IVA e IRS.

[artigo atualizado às 20h03]

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