01 mar, 2025 - 13:30 • Redação
A Orquestra Bamba Social está de volta ao Super Bock Arena para embalar este Carnaval. Neste sábado, os 17 músicos vão subir ao palco para uma roda de samba luso-brasileira e há convidados especiais para a festa.
O espetáculo, que promete ser vibrante e cheio de emoção, já tem uma trajetória de sucesso. Em entrevista à Renascença, Pedro Pinheiro e Denize Machado, integrantes da banda, contam o que o público pode esperar.
“Temos convidados, o Leo Middea, a Batucada Radical. Vai haver um momento em que vão estar 40 músicos em palco, nesse formato 360, com o público à nossa volta, portanto, vai ser um momento especial e bonito. Vai ser explosivo”, afirma Pinheiro.
Machado ainda brinca: “A expectativa está lá no teto! É a terceira edição, as outras foram um festão e eu tenho certeza de que este ano vai ser igual ou ainda vai superar. Cada um que venha com a sua melhor fantasia, porque realmente quem perder essa festa depois vai se arrepender."
Para o músico Pedro Pinheiro, o samba é mais do que um estilo musical, é uma forma de aproximar culturas. “A história também se mescla, Portugal, Brasil, África, então de certa forma está tudo no mesmo rio que desagua no mar, juntar a cultura portuguesa com a brasileira é fácil.”
Denize reforça a importância desse intercâmbio cultural: “Portugal tem cada vez mais brasileiros e encurtar essa ponte entre os dois países através do samba é maravilhoso. Se conseguimos fazer as pessoas se sentirem em casa, a nossa missão está cumprida.”
A mensagem final é clara: quem for ao Super Bock Arena no dia 1 de março pode esperar uma noite inesquecível, pois a Orquestra Bamba Social promete transformar o Carnaval 2025 numa celebração memorável. “Queremos catapultar alegria, energia carnavalesca e deixar o coração do público cheio. O samba é um cobertor de alma,” conclui Pinheiro.
A ideia de criar a Orquestra Bamba Social nasceu em 2012, durante uma viagem aos Açores, recorda Pedro Pinheiro: “Tínhamos interesse e vontade musical de ter um projeto de samba, derivado da nossa bagagem musical, familiar, cultural e emocional. Ainda com seis músicos, hoje somos dezassete. Surgiu de forma descomprometida, com a vontade de fazer música e evoluir no género musical.”
A fusão entre a cultura portuguesa e o samba brasileiro aconteceu de forma natural. Para Denize Machado, essa mistura é um reflexo da diversidade do grupo: “Somos uma banda luso-brasileira, com uma maioria de portugueses e alguns brasileiros. Essa junção criou um estilo muito próprio que é a Orquestra Bamb Social.”