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Portugal cai cinco posições no ranking da Felicidade Mundial em 2025

20 mar, 2025 - 05:19 • Lusa

Estudo do Centro de Investigação do Bem-Estar da Universidade de Oxford coloca a Finlândia como o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo.

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Portugal caiu cinco posições no Relatório sobre a Felicidade Mundial 2025, divulgado esta quinta-feira, onde aparece na 60.ª posição com 6.013 pontos, contra 6.030 no relatório anterior.

De acordo com o estudo publicado pelo Centro de Investigação do Bem-Estar da Universidade de Oxford, a Finlândia é considerada o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo, à frente de outros países nórdicos, que, mais uma vez, ocupam o topo da classificação.

Para além da Finlândia, a Dinamarca, a Islândia e a Suécia continuam a ser os quatro primeiros e pela mesma ordem, assim como o Afeganistão se mantém como o último classificado (147.º).

A classificação dos países baseia-se em respostas dadas por pessoas em inquéritos quando lhes é pedido que avaliem as suas próprias vidas. O estudo foi realizado em parceria com a empresa de análise Gallup e a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

“A felicidade não tem apenas a ver com riqueza ou crescimento - tem a ver com confiança, ligação e saber que as pessoas nos apoiam”, explica o diretor executivo da Gallup, Jon Clifton, citado no relatório.

“Se queremos comunidades e economias mais fortes, temos de investir no que realmente importa: uns nos outros”, acrescenta.

Os investigadores afirmam que, para além da saúde e da riqueza, alguns fatores que influenciam a felicidade parecem aparentemente simples: partilhar refeições com outras pessoas, ter alguém com quem contar para obter apoio social e a dimensão do agregado familiar.

No México e na Europa, por exemplo, um agregado familiar de quatro a cinco pessoas é o que prevê os níveis mais elevados de felicidade, segundo o estudo.

Acreditar na bondade dos outros também está muito mais ligado à felicidade do que se pensava anteriormente. A título de exemplo, o relatório sugere que as pessoas que acreditam que os outros estão dispostos a devolver a sua carteira, se a perderem, são um forte indicador da felicidade geral de uma população. Os países nórdicos encontram-se entre os primeiros lugares no que respeita à devolução esperada e efetiva de uma carteira perdida, segundo o estudo.

Os Estados Unidos, onde o número de pessoas que jantam sozinhas aumentou 53% nas últimas duas décadas, caem nesta edição do estudo para a posição mais baixa de sempre, a 24.ª, depois de já terem ocupado o 11.º lugar em 2011.

Embora os países europeus dominem o top 20, há algumas exceções. Por exemplo, apesar da guerra com o Hamas, Israel aparece em 8.º lugar. Já a Costa Rica e o México ocupam pela primeira vez posições no top 10, ocupando o 6.º e o 10.º lugar, respetivamente.

Outra das conclusões do relatório, cuja publicação coincide com o Dia Internacional da Felicidade (20 de março), revela que, embora os atos de generosidade tenham aumentado durante a pandemia de covid-19, perderam força, o que, segundo os especialistas, afeta o bem-estar global, porque esses atos são motores de felicidade coletiva.

“Ser bondoso e esperar a bondade dos outros são preditores mais fortes de felicidade do que evitar grandes acontecimentos negativos, como o crime ou as dificuldades económicas”, refere o documento.

No final do ranking, imediatamente antes do Afeganistão, a Serra Leoa, na África Ocidental, é o segundo país mais infeliz do mundo, antecedida pelo Líbano.

Num desenvolvimento preocupante, o estudo afirma que quase um quinto dos jovens adultos em todo o mundo revela não ter qualquer apoio social. Em 2023, 19% dos jovens adultos em todo o mundo relataram que não têm ninguém com quem possam contar para apoio social. Trata-se de um aumento de 39% em relação a 2006.

Todos os países estão classificados de acordo com as auto-avaliações de vida de pessoas inquiridas, calculadas em média entre 2022 e 2024. Especialistas em economia, psicologia, sociologia e outros procuram explicar as variações entre países e ao longo do tempo, utilizando fatores como o Produto Interno Bruto per capita, a esperança de vida saudável, o facto de os respondentes terem alguém com quem contar, o sentimento de liberdade, generosidade e perceção da corrupção.

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  • Sara
    20 mar, 2025 Lisboa 12:13
    Os portugueses estão a ser obrigados a sairem das suas casa, por que quem vive num prédio sujeita se atualmente a não ter mais descanso e segurança, em Almada , abriram as portas a estrangeiros e eles não sabem respeitar ninguém, o problema é sério e urgente, tantos que defendem os imigrantes e ninguém defende os portugueses, a polícia não tem meios e está de maos atadas, por favor abram os olhos, nas próximas eleições, estão a expulsar os português de onde lutaram e trabalharam para ter as suas casas , povo de Almada, é hora!

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