14 abr, 2025 - 11:00 • Maria João Costa , João Malheiro
O primeiro dia da Exposição Mundial de Osaka, no Japão, superou as expectativas. Os responsáveis do Pavilhão de Portugal esperavam cerca de sete mil visitantes e tiveram quase o dobro.
Nem a chuva impediu que se formassem filas de espera à volta do pavilhão, indica, à Renascença, Joana Gomes Cardoso, a comissária portuguesa.
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"Choveu praticamente todo o dia, de forma muito forte, o que levou muitos pavilhões a encerrar. Não foi o caso de Portugal. A nossa estimativa para público era de sete mil e, no final, contabilizamos 13.124", refere.
A responsável admite que foi um dia "muito trabalhoso, mas muito gratificante", em que se sentiu "grande adesão" por parte do público japonês.
"Estamos exaustos, mas muito felizes", expressa, ainda, Joana Gomes Cardoso.
No Pavilhão de Portugal, entre os visitantes, estiveram o vice-presidente de Timor Leste e governantes alemães e checos.
O arquiteto japonês Kengo Kuma, autor do pavilhão esteve também presente para conversar com os visitantes.
Ao longo de 184 dias de participação portuguesa na Expo de Osaka, que decorre até 13 de outubro, Portugal vai, não só promover programação cultural, como apostar na dimensão económica.
Numa participação que tem como tema “Oceano, Diálogo Azul”, Portugal vai promover quatro seminários em Tóquio. Um deles, a 22 de maio, sobre Mobilidade; outro a 1 de julho sobre Ciências da Vida; em agosto o seminário será sobre o tema da Defesa onde o nosso país irá apresentar “as competências nacionais neste âmbito”, destacando o trabalho na área da “sustentabilidade na Aeronáutica, no Espaço e na Defesa”.
O último seminário decorre a 24 de setembro e será sobre Economia Azul.