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Spinumviva: o caso que atinge o coração do Governo

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Spinumviva? "Eu optaria por uma moção de confiança", defende Duarte Pacheco

28 fev, 2025 • Tomás Anjinho Chagas


Ex-deputado do PSD diz que se fosse primeiro-ministro "optaria por uma moção de confiança" para obrigar os partidos da oposição a ir a jogo. Mariana Vieira da Silva fala em processo "politicamente desastroso" e num primeiro-ministro com "ação limitada".

O antigo deputado do PSD, Duarte Pacheco, defende que o primeiro-ministro apresente uma moção de confiança na sequência das suspeitas em torno da empresa familiar, Spinumviva, que recebe uma avença mensal de 4.500 euros da Solverde, empresa de hotelaria e casinos.

A tomada de posição foi exposta, durante uma edição especial do programa Casa Comum, da Renascença, feito especialmente para debater este tema que fez estremecer o núcleo duro de Luís Montenegro.

Questionado se o primeiro-ministro tem condições para se manter no cargo, Duarte Pacheco assume que "é ele quem pode fazer essa avaliação" e adianta que "se tiver dúvidas, é avançarmos para uma moção de confiança".

O antigo dirigente social-democrata considera que essa seria a sua opção se fosse primeiro-ministro. "Eu optaria por uma moção de confiança, para obrigar os partidos a assumir a sua responsabilidade", afirma Duarte Pacheco.

Mariana Vieira da Silva: Montenegro em "fragilidade máxima"

Na avaliação que faz deste caso, Mariana Vieira da Silva, deputada e dirigente socialista, considera que o modo como Luís Montenegro geriu todo este processo foi "politicamente desastroso" e "ética e moralmente bastante duvidoso". E do ponto de vista legal? "Veremos".

A antiga ministra da presidência - número dois dos dois últimos Governos de António Costa -- considera que Luís Montenegro está politicamente fragilizado, independentemente do que disser este sábado à noite, altura para que prometeu novas explicações ao país.

"Aconteça o que acontecer amanhã, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem as suas condições políticas altamente limitadas", afirma Mariana Vieira da Silva.

A deputada socialista prossegue e antevê que dificilmente o chefe de Governo vai recuperar deste episódio. "A fragilidade é máxima e demorará muito tempo a recuperar, é assim em política", explica.

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  • ze
    28 fev, 2025 aldeia 22:18
    Um 1º ministro depois destas suspeitas só tem um caminha a seguir,pedir a demissão.Sai pelo menos com dignidade,se quiser continuar,ficará cada vez mais frágil e mais cedo ou mais tarde terá de se dimitir.