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Pedro Proença: "Seremos irredutíveis na transparência e integridade, doa a quem doer"

31 mar, 2025 - 21:56 • Eduardo Soares da Silva

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, na cerimónia do 111.º aniversário da FPF, deixou vários recados a Fernando Gomes, o seu antecessor.

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Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), garante que a sua direção irá lutar pela "transparência", "integridade" e "credibilidade" da instituição, "doa a quem doer", num discurso direcionado ao seu antecessor Fernando Gomes.

No discurso na cerimónia de festejo do 111.º aniversário da FPF, o novo líder da organização deixou vários recados a Gomes depois do azedar público das relações entre os dois, na sequência de Proença ter escrito uma carta à UEFA a garantir que Gomes apoiava a sua candidatura ao Comité Executivo da UEFA.

Contudo, o ex-líder da FPF e atual presidente do COP negou qualquer apoio ao seu sucessor e acusou-o de querer destruir o legado por si construído ao longo de 13 anos.

Na sua primeira declaração pública, e sem mencionar diretamente o nome de Fernando Gomes, que atualmente lidera o Comité Olímpico de Portugal, Proença prometeu que será "intransigente e inflexível na luta pela credibilidade da instituição".

"Serems irredutíveis na luta pela transparência e integridade, doa a quem doer, mesmo que não queira. Há escolhas que esta missão nos obriga a fazer. Ninguém manda na FPF porque ela não é de ninguém", atira.

Proença afirmou ainda que, "com novo fulgor e orientação sem desvios", a FPF será "mais credível, escrutinável, auditável e profissional."

"Permitam-nos que sejamos nós a escolher o nosso presente e o nosso futuro. Temos o dever de fazer da transparência uma bandeira desta instituição. Uma entidade que crie um legado que não é meu, não é de ninguém. É vosso. E que seja uma herança de respeito e honradez para os vindouros. Batalharemos por uma FPF capaz de cumprir a sua missão social, olhando acima do nosso umbigo", prosseguiu.

O atual presidente da FPF mencionou Fernando Gomes apenas uma vez no seu discurso, logo no princípio, quando nomeou o legado da instituição, desde o primeiro ao último presidente, garantindo ainda que "ninguém está acima das organizações" e destacando pessoalmente Gilberto Madaíl, antecessor de Gomes, e que a Bola Branca esta segunda-feira criticou a postura do atual presidente do COP.

Proença assumiu ainda o compromisso que "fazer mais e melhor", uma vontade "forjada no arrojo e na ambição."

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