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Kendrick Lamar em palco, Trump nas bancadas, Taylor Swift vaiada: o outro lado do Super Bowl

10 fev, 2025 - 08:40 • Beatriz Pereira com Reuters

A atuação do rapper marcou a noite em que os Philadelphia Eagles se sagraram campeões dos Estados Unidos de futebol americano (NFL) pela segunda vez.

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É um dos eventos do ano no mundo do desporto — e também do entretenimento, da música, das celebridades, da publicidade: o Super Bowl, a final da National Football League (NFL), aconteceu este domingo nos Estados Unidos, com a equipa Philadelphia Eagles a sagrar-se campeã pela segunda vez.

Fora do campo do jogo, um dos momentos mais aguardados da noite, no "halftime show", era a atuação do rapper Kendrick Lamar, que divertiu a multidão no estádio e aos que assistiam pela televisão em todo o mundo.

No Caesars Superdome em Nova Orleães, Lamar foi apresentado pelo ator Samuel L. Jackson, vestido com uma cartola, como "Uncle Sam", antes da sua atuação de 13 minutos.

Dançarinos com fardas brancas, vermelhas e azuis acompanharam o artista, que apresentou em palco um Buick Grand National GNX, o carro que inspirou o nome do álbum recente de Lamar, "GNX".

Kendrick Lamar cantou "Squabble Up", "Humble", "DNA", mas a música mais esperada era "Not Like Us", vencedora de cinco Grammys na passada segunda-feira.

“Not Like Us” faz parte de uma rixa de longa data entre Lamar e o músico Drake, que apresentou uma ação judicial por difamação contra a Universal Music Group, afirmando que a falsa acusação da canção de que ele é um pedófilo o colocou em perigo.

Mas Lamar foi em frente, apesar das especulações de que a canção poderia não entrar no alinhamento durante o Super Bowl. O artista omitiu a palavra "pedófilo", optando por um grito, mas a expressão "a minor" (um menor) foi gritada por todo o estádio. Também Serena Williams, ex-tenista e ex-namorada de Drake, apareceu como "dançarina" durante a música.

As atuações do Super Bowl não poderiam acontecer sem convidados e desta vez, foi a vez da cantora de R&B SZA partilhar o palco com o rapper, para cantarem os êxitos "Luther" e "All the Stars".

Taylor Swift surpreendida com assobios e um Presidente nas bancadas pela primeira vez

Taylor Swift é uma presença quase certa neste evento. A cantora, que é namorada do jogador Travis Kelce, da equipa Kansas City Chiefs, que saiu derrotada frente à Philadelphia Eagles, pareceu surpreendida ao ouvir os assobios dos adeptos, quando a câmara do estádio apontou para ela.

Segundos a imprensa norte-americana, Taylor Swift foi vaiada visto que a multidão presente no estádio estava em grande parte a apoiar os Eagles, a equipa que acabou por se tornar vencedora do jogo.

Já Donald Trump, que tomou posse há menos de um mês, ainda não parou de dar nas vistas e a sua presença no espetáculo do Super Bowl não foi exceção.

Trump foi o primeiro presidente norte-americano em exercício a assistir ao evento, acompanhado da filha, Ivanka Trump.

"Penso que seria algo bom para o país, que o Presidente estivesse no jogo", afirmou, numa entrevista para a Fox.

Os Philadelphia Eagles sagraram-se campeões dos Estados Unidos de futebol americano (NFL) pela segunda vez, ao impedirem um inédito 'tri' dos Kansas City Chiefs, que bateram por 40-22 no 59.º Super Bowl, em New Orleans, Luisiana.

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