25 fev, 2025 - 10:43 • Filipa Ribeiro
O ministro da Defesa não avança para já se Portugal vai enviar militares do exército para a Ucrânia no âmbito da força de paz da União Europeia que o Presidente dos Estados Unidos disse que era aceite pela Rússia.
Esta manhã, em Lisboa, à margem da assinatura de contrato de investimento com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o exército, Nuno Melo remeteu esclarecimentos para logo à tarde no parlamento onde vai ser ouvido. "Vou dizer no parlamento", informou.
O ministro não quis fazer comentários além do contrato de 31 milhões de euros para investimento em alojamento e requalificação que foi assinado para o exército português.
Na Renascença, o eurodeputado da AD Sebastião Bugalho admitiu que fossem enviadas tropas portuguesas para a Ucrânia no âmbito do esforço da União Europeia. Bugalho reconheceu ainda assim que essa seria sempre uma decisão do Presidente da República e do Governo.
O eurodeputado assume que "é muito provável" que seja português algum dos 5 mil militares previstos na Bússola Estratégica europeia a ser enviado para a Ucrânia.
Já esta segunda feira o presidente dos Estados Unidos da América disse que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceita que a União Europeia envie forças de paz para a ucrânia como parte de um acordo de cessar-fogo e o Presidente francês, Emanuel Macron, avançou que a Europa está pronta para ajudar.