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​“É pôr as coisas a funcionar”

Obra Católica reclama eficácia na política de imigração contra “narrativas mais radicais”

09 abr, 2025 - 12:10 • André Rodrigues

Eugénia Quaresma saúda abertura manifestada pelo PS para entendimentos com a AD sobre migrações, "para que as narrativas mais radicais não ganhem expressão".

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A diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações considera que, se há abertura por parte do PS para futuros entendimentos com a AD sobre imigração, a prioridade tem de ser o reforço de meios para responder às necessidades dos cidadãos estrangeiros que procuram Portugal.

Questionada sobre os 400 mil processos de regularização que continuam pendentes na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), Eugénia Quaresma lembra que “está a haver um grande esforço dos meios e mais de metade dessas pendências estão a ser resolvidas, mas não está a ser suficiente”.

Para esta responsável, é preciso “algum tempo para que as coisas se resolvam” e para “melhorar os recursos, dando resposta às pessoas que estão em território nacional, pensando também naqueles que hão de vir e que fazem falta ao país”.

Com a porta aberta a entendimento entre os dois principais partidos, Eugénia Quaresma diz que o passo seguinte “é pôr as coisas a funcionar e não partidarizar esta questão”, fazendo com que a sociedade entenda que uma boa política de imigração “beneficia residentes, não residentes e tem de ser alargada”.

“Aquilo que não queremos ouvir é que é preciso tempo para começar a resolver as coisas… temos de continuar a agir e a melhorar a articulação entre serviços, para que as vozes e as narrativas mais radicais não ganhem expressão, porque isso só acontece quando não conseguimos dar respostas atempadas”, conclui.

Comentários
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  • lourdes
    09 abr, 2025 moinas 13:36
    Não ponham termo a esta entrada desenfreada de imigrantes, e este país vai virar um caos.

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