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Proteção de Menores

D. António Augusto Azevedo: “Fizemos aposta forte na formação e isso dará frutos”

23 jan, 2025 - 08:58 • Olímpia Mairos

Segundo o presidente da CEECDF a próxima etapa passa por “consolidar processos”, alargando as formações “a cada vez mais catequistas e professores de EMRC”, de modo a “gerar espaços seguros onde os mais novos possam crescer em harmonia”.

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O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF), D. António Augusto Azevedo, faz um “balanço muito positivo” do trabalho conjunto realizado no último ano de meio de trabalho pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã e pelo Grupo Vita.

Na sequência da apresentação do último relatório do grupo Vita, D. António Augusto diz que o caminho “passou, e ainda passa hoje, por uma clara aposta na formação, de modo que professores de EMRC e catequistas sejam formadores mais preparados e conscientes do seu papel, na proteção e cuidado dos menores e dos adultos vulneráveis, nos espaços educativos da Igreja”.

“Esta é a lógica de subsidiariedade em Igreja. Delineámos uma estratégia, em autêntica cascata, chegando inicialmente a cerca de oito centenas de professores e catequistas que estão, por sua vez, a formar outros a nível diocesano”, explicou em declarações ao Educris.

O trabalho promovido pela comissão episcopal, através do SNEC, em parceria com o Grupo Vita, gerou dois inquéritos que procuraram perceber a realidade e as necessidades sentidas.

Em comunicado é explicado que ao longo de 2024 foram realizadas formações acreditadas para docentes de EMRC, e para responsáveis diocesanos da catequese, com a certificação científica da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e, mais recentemente, foram criados ‘embaixadores’ para os recursos didáticos em preparação pelo Grupo Vita, sendo este grupo independente consultor dos manuais da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.

Para o responsável da CEECDF a próxima etapa passa por “consolidar processos”, alargando as formações “a cada vez mais catequistas e professores de EMRC”, de modo a “gerar espaços seguros onde os mais novos possam crescer em harmonia”.

“Neste flagelo, como noutras situações, importa a atuação imediata para tratar os problemas que surgem. Mais adiante, importa consolidar boas práticas. Isso passa por alargar as formações a cada vez mais espaços e pessoas e garantir que quem chega de novo tem acesso a estes procedimentos e modos de atuação”, aponta.

Aos professores, catequistas, pais e menores, D. António Augusto Azevedo pede “corresponsabilidade”, para que todos “tenham consciência do seu papel e a informação necessária a cada situação, sem gerar alarmismos, mas sempre com o equilíbrio e a gravidade que a situação merece para que se possa gerar uma cultura de cuidado, de segurança e de proximidade, que respeita o outro e o ajuda a crescer bem”.

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