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Morte do Papa Francisco

Palestina, Myanmar, Sudão, EUA e monarquias. Líderes de 143 países no funeral do Papa Francisco

25 abr, 2025 - 22:16 • João Pedro Quesado, enviado a Roma

A presença de Zelensky está em dúvida devido a reuniões militares, enquanto Vladimir Putin e Benjamin Netanyahu não quiseram estar presentes, com Rússia e Israel representados por outros dignitários. Tal como muitos países, Portugal é representado por cinco pessoas.

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A Praça de São Pedro vai tornar-se num microcosmos do mundo na manhã deste sábado. Os líderes de 143 países, assim como da União Europeia e de instituições como a ONU, vão estar presentes no funeral do Papa Francisco, totalizando cerca de 500 líderes, monarcas, chefes de Estado, diplomatas e acompanhantes.

Portugal vai estar representado por Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e ainda o presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro Luís Montenegro, o ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel, e ainda o chefe da Casa Civil da Presidência, Fernando Frutuoso de Melo.

Há mais dois portugueses na lista: António Guterres é o principal representante das Nações Unidas, enquanto António Costa é o primeiro nome da delegação da União Europeia (que conta ainda com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a Alta Representante para os Negócios Estrangeiros, e a presidente do Parlamento).

O mundo lusófono vai estar presente com o Brasil (que recebeu a primeira Jornada Mundial da Juventude de Francisco), Angola, Moçambique, Cabo Verde, e Timor Leste — que recebeu uma das últimas visitas apostólicas do 266.º Papa.

A lista é encabeçada por fortes delegações da Argentina e da Itália, que vão sentar-se nos lugares da frente dos representantes das nações, voltados para o altar em frente à Basílica de São Pedro. Com o Presidente Javier Milei, a Argentina é representada por oito pessoas, enquanto a Itália, com o chefe de Estado Sergio Mattarella à cabeça, é representada por 22 pessoas.

Há ainda 12 monarcas soberanos que vão marcar presença, como a rainha da Dinamarca e os reis de Espanha, Suécia, Bélgica e Jordânia, e os príncipes do Mónaco, dos Emirados Árabes Unidos, da Ordem de Malta, do Liechtenstein e o grão-duque do Luxemburgo.

A lista conta também com vários países em guerra, a quem o Papa Francisco pediu insistentemente paz. A Palestina vai enviar o seu chefe de governo, enquanto Israel vai enviar o embaixador. O mesmo faz o Myanmar, em guerra civil desde 2021; já a Síria é representada por ministros do novo governo, enquanto o Sudão envia uma delegação apontada apenas como "outras personalidades".

O nome de Volodymyr Zelensky consta na lista como principal representante da Ucrânia, mas o Presidente do país invadido pela Rússia colocou a presença em dúvida esta sexta-feira. Já a Rússia é representada pela ministra da Cultura, tal como Irão — seria difícil a Vladimir Putin ir, dado o mandado de captura pelo Tribunal Penal Internacional, que também existe para Benjamin Netanyahu.

Há vários países onde existe perseguição dos cristãos com representação confirmada. Além do Sudão, do Irão, Síria e Myanmar, vai estar presente a China, a Nigéria, o Paquistão, a Índia, a Arábia Saudita e o Mali, entre outros.

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